Crônicas

1958

Ano em que nasci. Ano mágico para o Brasil: sagrou-se Campeão Mundial de Futebol pela primeira vez; surgia Edson Arantes do Nascimento (Pelé); nascia a música na batida da Bossa Nova.

Por: Sergio Damião em 27 de agosto de 2025

Ano em que nasci. Ano mágico para o Brasil: sagrou-se Campeão Mundial de Futebol pela primeira vez; surgia Edson Arantes do Nascimento (Pelé); nascia a música na batida da Bossa Nova. Até 1968: brincava no Cais do Avião; pegava siri no braço de mar que contorna Vitória e caranguejo no mangue onde hoje se encontra o Sambão do Povo; após o desaparecimento do mangue, buscava a Ilha das Caieiras, bem antes do bairro São Pedro; subia e descia os morros do Alagoano; no pátio do colégio Ludovico Pavoni, jogava futebol e acompanhava as obras do Santuário e Basílica de Santo Antônio. Apesar de simpatizar com o Botafogo (influência do Garrincha e seus dribles, assim como pela irreverência do Afonsinho), foi o ano em que conheci o Flamengo. 1976: Iniciei a Faculdade e conheci Fabiola e como na paixão do futebol… 1981: Formamos pela Escola de Medicina da Santa Casa de Vitória (Emescam) e casamos. 1983: Nasceu Helomar, meu primeiro filho. Nasceu em Vitória, com trinta dias estava em São Paulo. 1984: Um ano emblemático, por conta do livro homônimo de George Orwel. Um clássico da literatura política que impactou minha adolescência. No ano nada ocorreu, o personagem do poderoso irmão que tudo via e podia, tempos depois, foi adaptado no programa de televisão do Big Brother. 1986: mudei para Cachoeiro. 1988: Constituição Brasileira, Lei Orgânica da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS), o que nos salvou na pandemia do Covid. 1989: Nasce meu segundo filho, Vitor, um cachoeirense. 2018: Nasce Bernardo, meu primeiro neto, um paulistano. 2019: Flamengo campeão das Américas. 2020: Apesar do isolamento social, por conta da pandemia do coronavírus, nasce em abril uma esperança, João Vitor, meu segundo neto, um cachoeirense. 2024: duas netas (Anna Liz – cachoeirense e Heloisa – paulistana). Para o futuro: Muitas esperanças. Alguns desejos: Voltar a correr nos gramados do campo de pelada do Clube dos Médicos; o meu Bom Dia Nação que posto no Grupo de WhatsApp do Clube, nas manhãs dos jogos do Flamengo, se concretize em vitórias e não incomode tanto os tricolores cariocas, botafoguenses e vascaínos. E, mais ainda, as vaidades e interesses da política ideológica não atrapalhem a vacinação dos brasileiros e a economia do nosso país.