Para espantar a tristeza de hoje, relembrei a música dos Engenheiros do Havaí. Eles cantam que “um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão e que os ventos erram a direção”.
Antes, quero dizer, que será a maior injustiça se Fernanda Montenegro não for agraciada com o prêmio Nobel.
Embora - preciso desta observação - possamos fazer muito mais: trazer muitos assentamentos que ficaram para trás. Mas isso é papel para comunidade como um todo.
Os motivos de sua eleição não poderiam relacionar numa cronologia lógica ou histórica, mas é um feito incomum e histórico.
Pode ser até que eu esteja impressionado. Na verdade ando mesmo. Refugiei-me, para garantir uma espécie de sanidade, na crônica de Miriam Leitão sobre o tema “Brasil está em chamas por ação do crime”.
Começo minha crônica de hoje com um tema que tem muito a ver com o dia do advogado – 11 de agosto.
Principalmente porque Marilene, com grande e justificada emoção, esgotou o assunto. Deu um show de bola.
Tenho escrito sobre coisas amargas. Cheguei a pensar em perder a capacidade de sonhar, o que seria o desastre total. Em meio ao caos, me aparece a solidariedade às vítima do Rio Grande do Sul.