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Evite estes 6 itens em casa se tiver rinite alérgica!

Quem tem rinite alérgica sabe bem que o pior inimigo para um alérgico é a poeira. Mas, apesar de não existir uma maneira de se livrar 100% do problema, existem alguns itens de decoração que, quando evitados, tornam o cotidiano mais fácil para quem sofre com a rinite.

Por: Redação em 14 de setembro de 2020

 

Se você mora em grandes capitais, é raro não conhecer alguém que sofra com rinite alérgica. De fato, a doença não tem nada de incomum: segundo estimativas da Organização Mundial da Alergia (WAO, do nome em inglês), a rinite alérgica afeta entre 30% a 40% da população mundial. No Brasil, segundo a OMS, 35% da população sofre com algum tipo de alergia. E quem tem rinite alérgica sabe bem que o pior inimigo para um alérgico é a poeira, tão comum no dia a dia das residências. Mas, apesar de não existir uma maneira de se livrar 100% do problema, existem alguns itens de decoração que, quando evitados, tornam o cotidiano mais fácil para quem sofre com a rinite. Confira abaixo 6 itens do décor não recomendados para os alérgicos (e para mostrar como substituí-los!). Confira:

1. Prateleiras com muitos objetos perto da cama

O ideal, para quem é alérgico, é que no quarto existam poucos objetos que acumulem poeira, para facilitar a limpeza, e sempre longe da cama. [Ao invés de usar muitos itens decorativos] uma dica para a decoração são os adesivos nas paredes. Para os quadros, prefira aqueles que sejam de materiais que facilitem a limpeza com pano úmido. Ou seja: no lugar de quadros de tela a óleo, talvez seja uma boa investir em quadros com moldura de plástico, que podem ser facilmente higienizados para retirar a poeira.

É recomendável deixar o mínimo possível de itens em exposição no quarto de uma pessoa com rinite. Livros, por exemplo, devem ser guardados em armários com portas.

2. Muitas almofadas e travesseiros

A lógica é a mesma dos objetos decorativos: quanto mais itens à mostra, mais pó se acumula. Ter muitas almofadas e travesseiros, sobretudo na cama, aumentam as chances de um quadro alérgico. Outro item que também deve ser riscado: bichos de pelúcia!

Com relação à roupa de cama, é bom trocá-la ao menos uma vez por semana e sempre guardar todos os itens em sacos. A boa notícia é que o tipo da roupa de cama, segundo Janaina Melo, é indiferente quando falamos em rinite alérgica. “Apenas para quem tem dermatite atópica [outro tipo de alergia], o mais recomendado é usar algodão”, diz.

Os maiores cuidados, explica a médica, devem ser voltados aos colchões e travesseiros. São itens que abrigam muitos ácaros após um mês de uso, mesmo que sejam novos. Portanto, o ideal é ter uma capa impermeável para ambos, que pode ser encontrada em lojas especializadas de alergia (capas anti-ácaros) ou podem ser confeccionadas com material impermeável como couro sintético.

3. Sofás, pufes e cadeiras em camurça

No caso do mobiliário, o ideal é evitar tudo o que é mais rugoso, como uma camurça, por exemplo. Para o décor, tecidos lisos são sempre mais bem-vindos nesse sentido, como o couro. Além de acumularem menos pó, são mais fáceis de limpar. Também sugere-se o couro como uma das opções para substituição. Os sofás, pufes e cadeiras devem ser revestidos de material impermeável como couro, couro sintético, ou napa.

4. Plantas no quarto

Sim, fãs de plantas, más notícias se você sofre com rinite: infelizmente, as espécies também acumulam pó. A recomendação é evitá-las ao menos no quarto, onde permanecemos durante mais tempo. Plantas não ajudam quem tem rinite, principalmente quem tem alergia a pólen. Deve-se evitar plantas no quarto, independente se são naturais ou artificiais, pois podem acumular a poeira em cima da cama.

No lugar das plantinhas, você pode investir em um papel de parede de estampa botânica, fazer uma gallery wall colorida (com quadros com moldura de plástico para facilitar a higienização, como explicado acima) ou investir em técnicas de pintura como paredes bicolores e pinturas geométricas. Deixe as plantinhas para ambientes onde o tempo de permanência é menor, como corredores e salas de jantar.

5. Piso de taco antigo

Revestimentos também influenciam, e bastante, no quadro alérgico. O piso ideal seria aquele com menor chance de acúmulo de poeira. Portanto, pisos laváveis, como porcelanatos (pisos frios em geral) ou laminados são os melhores. O pior piso para o alérgico seria o taco antigo.

Para o restante dos revestimentos da casa, via de regra, dê preferência aos menos porosos. Além disso, segundo Janaina, paredes com tintura lavável são as melhores para os alérgicos.

6. Tapetes

Não é novidade que carpetes, por exemplo, são péssimos para quem tem alergia, mas quem sofre com rinite também tem que ficar atento para não usar muitos tapetes no décor. E, se quiser muito acrescentar um ao décor, evite os modelos mais felpudos. Quanto mais alto o fio do tapete, mais pó ele vai juntar. Por fim, é bom ficar atento na escolha das cortinas, evitando as de tecidos. O ideal é aquela que possa ser aspirada ou que possa ser higienizada com um pano úmido.