Crônicas

Ano Novo?

Bom, o fato é que a essa altura do campeonato, já deu tempo ou deveria ter dado (RsRs) de percebermos que nada muda se não nos esforçarmos muito para sustentarmos tal mudança

Por: Janine Bastos em 28 de janeiro de 2020

O calendário virou!
O ano novo chegou!
Passadas as festas e a energia contagiante de que …
…Agora vai!
O que de fato mudou?
Ficaremos presos em eterno ciclo com a vida como aqueles que tanto assistíamos nos desenhos animados do Tom e Jerry, onde muitas vezes ríamos confusos, sem saber quem corria atrás de quem, sem compreendermos o sadismo que sustentava aquela relação de amor e ódio, aparentemente genuína e inocente. Talvez por isso a reproduzimos tão bem com os nossos.
Bom, o fato é que a essa altura do campeonato, já deu tempo ou deveria ter dado (RsRs) de percebermos que nada muda se não nos esforçarmos muito para sustentarmos tal mudança, tendo além de muita força de vontade a humildade de saber que mesmo fazendo, o nosso fazer não é um ser todo poderoso que define tudo , ou tudo sabe, algum tempo se faz necessário, o processo faz parte, para amadurecermos o nosso fazer, o nosso querer e assim continuarmos fazendo, querendo, construindo o que acreditamos.
Então feliz mudança interna, pois apenas com ela acredito que de fato a mudança possa se dar.
Caso contrário, entra ano sai ano, continuaremos como Tom e Jerry, com as relações sádicas (conosco e com o outro), infantilizadas que nada novo constroem, a não ser a graça angustiante de fazermos sempre o mesmo.
Afinal, se desconstruir e se reconstruir dá trabalho, nos solicita termos mais ânimo, energia e disposição.
Aquela que muitas vezes desperdiçamos com lamentações.
E só então tendo canalizado, ela para os nossos projetos, novos projetos podemos construí-los, contando com a fé em Deus, em nós mesmos e na vida.
Agora que o calendário virou e que a realidade chegou, desejo que possamos de fato construir o verdadeiro novo, que para se dar nos exige o esforço de reconhecer o velho, deixar de usá-lo, abrindo assim espaço para que o novo se dê.
Parece fácil, mas não é.
Parece mágica, ou fantasia, mas é a consciência, mostrando que velhos hábitos e lamentações não farão construir o tão sonhado novo que tanto sonhamos, o que precisamos mesmo é acordarmos. Conte comigo, para este despertar, nos vemos aqui!