Ambiente
Cachoeiro de Itapemirim avança no ranking nacional de saneamento básico
A evolução de Cachoeiro no ranking, passando a integrar o grupo de empresas de grande porte (acima de 100 mil habitantes) da categoria "rumo à universalização", deve-se aos investimentos contínuos realizados pela BRK Ambiental
Por: Redação em 10 de junho de 2020
Estação de Tratamento de Esgoto – Odebrecht Ambiental – Cachoeiro de Itapemirim – Espirito Santo
Importante referência no setor de saneamento básico, o Ranking Abes da Universalização do Saneamento, que está em sua quarta edição, foi divulgado na última sexta-feira, 5 de junho, quando se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, e trouxe avanço por parte de Cachoeiro de Itapemirim, cujos serviços de água e esgoto são operados pela BRK Ambiental. O município, que em 2019 figurou na categoria “compromisso com a universalização”, é um dos destaques em “rumo à universalização”, a melhor categoria do ranking, com 100% de abastecimento de água, 95,61% de coleta de esgoto e 97,99% de tratamento de esgoto.
A evolução de Cachoeiro no ranking, passando a integrar o grupo de empresas de grande porte (acima de 100 mil habitantes) da categoria “rumo à universalização”, deve-se aos investimentos contínuos realizados pela BRK Ambiental na modernização e ampliação dos serviços, que, além da área urbana, atualmente contempla todos os distritos e várias localidades mais distantes.
O diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, Bruno Ravaglia, ressaltou que passar a fazer parte da categoria “rumo à universalização” reforça ainda mais o propósito de negócio da empresa, que é transformar a vida das pessoas, garantindo água e saneamento de qualidade. “Esse avanço no saneamento também está relacionado ao planejamento, em parceria com o município, e ao emprego dos investimentos de forma bem definida, integrando a área central de Cachoeiro e os seus distritos”, explica.
A concessionária atua com base numa cultura organizacional com valores sólidos e com o compromisso de realizar investimentos para possibilitar o acesso de mais pessoas aos serviços de água e esgoto. “Os investimentos nos dois últimos anos já somam quase R$ 15 milhões, recursos que contribuem para ampliar o fornecimento de água tratada para localidades distantes da área urbana. A missão é levar água limpa e de qualidade também no interior do município”, ressalta Bruno Ravaglia. A previsão é investir mais R$ 15 milhões, até 2022, em água e esgoto, avançando ainda mais na universalização dos serviços.
O diretor destacou o Aditivo ao Contrato de Concessão, assinado em maio do ano passado, com o poder público municipal, ampliando a atuação da BRK Ambiental para localidades mais afastadas da área urbana. Foram beneficiadas pelo aditivo, parte da comunidade de Gironda, localidades do Km 9, Timbó I, Morro Grande e Safra, e zona rural de Tijuca (Retiro).
Metodologia
A edição de 2020 do estudo analisa indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, além de apontar a proximidade dos municípios com a universalização do saneamento básico. Foram avaliados 1.857 municípios brasileiros e, a partir dos dados, as cidades foram organizadas em quatro categorias: “rumo à universalização” (489 a 500 pontos), “compromisso com a universalização” (450 a 488 pontos), “empenho para a universalização” (200 a 449 pontos) e “primeiros passos para a universalização” (abaixo de 200 pontos).
Divididos em municípios de grande porte (acima de 100 mil habitantes) e de pequeno e médio porte (abaixo de 100 mil habitantes), a análise abrange 1.857 municípios brasileiros, o que representa cerca de 70% de toda a população e mais de 33% dos municípios que forneceram dados ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), indicador utilizado pelo Ministério das Cidades, com o ano de 2018 como referência.
Além de analisar indicadores de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada de resíduos sólidos, o estudo relacionou os dados do saneamento à saúde e fez uma correlação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.