Economia

Capixaba, Raizz Capital conquista R$ 1 bi em operações imobiliárias em oito estados

Um grupo de capixabas e mineiros soube entender esse momento e está fazendo sucesso Brasil afora, movimentando a economia e o mercado de trabalho. É a Raizz Capital, uma desenvolvedora imobiliária.

Por: Redação em 28 de abril de 2023

Operação da JBS na Bahia, conquistada pelos capixaba da Raizz

 

Desde quando as taxas de juros estavam caindo, em meados de 2019, investimentos imobiliários caíram no gosto dos brasileiros. Nos últimos quatro anos, o número de investidores nessa área cresceu 950%, segundo levantamento da XP. Um grupo de capixabas e mineiros soube entender esse momento e está fazendo sucesso Brasil afora, movimentando a economia e o mercado de trabalho. É a Raizz Capital, uma desenvolvedora imobiliária, focada no segmento de galpões logísticos, que vem atuando em vários estados do Brasil com projetos de longo prazo.

A Raizz viabilizou operações em Santa Catarina, Bahia, São Paulo, Pernambuco e Mato Grosso, além de Espírito Santo e Minas Gerais. O portfólio de ativos desenvolvidos já atinge aproximadamente 250 mil metros quadrados de área bruta locável na modalidade built to suit (BTS). O conceito, em tradução livre, significa “construindo para servir”. Ou seja: sob medida. O imóvel é construído ou reformado atendendo as particularidades do seu futuro locatário.

Aliás, grandes locatários. Multinacionais e grandes empresas no Brasil, como Amazon, Seara (Grupo JBS), Extrafruti e Aurora estão entre os players que contam com a Raizz para ampliar suas operações. Esses grandes players informam suas demandas – que vão desde construção de centros de distribuição passando por unidades de beneficiação de produtos – para esse time de capixabas e mineiros, que opera todo o desenvolvimento para que a demanda vire realidade.

A taxa de juros hoje, bem sabemos, é bem diferente de quando os fundos imobiliários começaram a ter um bom desempenho no Brasil. Mas nem mesmo o patamar elevado, em 13,75% atualmente, impossibilita os investimentos no setor. “A visão das iniciativas da Raizz são de longo prazo e isso não tem impedido o desenvolvimento dos projetos imobiliários, uma vez que o prazo médio dos contratos de BTS são de 10 anos”, explica o Gabriel Checon, sócio da Raizz Capital.