Crônicas
Concurso Rubem Braga de crônicas
Cultura é para ser vivenciada pelo povo, a literatura deve ser de fácil acesso a todos, e a partir da juventude.
Por: Marilene Depes em 8 de outubro de 2025
A Academia de Letras promove, há cinco anos, o Concurso de Crônicas Rubem Braga, entre estudantes das Escolas Públicas e Particulares. Cultura é para ser vivenciada pelo povo, a literatura deve ser de fácil acesso a todos, e a partir da juventude.
No primeiro ano do concurso, com o tema “Cachoeiro dos meus sonhos”, houve uma pequena adesão, no segundo ano o crescimento foi surpreendente, com o tema “Os duzentos anos da Independência”, participação de quase cem jovens escritores. E foi um jovem cronista, da Escola Carolina Passos Gaigheir, que se autointitulou José Bonifácio, que nos fez constatar que, envolver os jovens é o caminho. No terceiro ano o tema escolhido foi: “O Rio, espelho da sua cidade”, e prevendo uma maior participação, a seleção foi realizado previamente nas Escolas. É emocionante a adesão de alunos das Escolas Públicas, algumas de periferia, em igualdade de condições com as Particulares.
No quarto ano o tema foi mais filosófico: “A antena delicadíssima”, de Newton Braga. E o que temíamos não aconteceu, a adesão ao concurso só aumentou, chegando a quase 1.000 participantes. Neste ano o tema foi mais popular: “Eu quero botar meu bloco na rua”, título da música de Sérgio Sampaio. E a participação de 14 Escolas e mais de mil jovens nos surpreendeu!
Partilho algumas declarações: “Eu tive a oportunidade de expor minha paixão que é a escrita”. “É importante valorizar os escritores da nossa cidade, visto que ela é berço de tantos cronistas.” Um professor declarou: “A literatura desempenha papel central na preservação da cultura e da arte.”
Como bem afirmou Ariano Suassuna: “A Cultura é a sede da alma e honra da nação”. É o que nossa Academia de Letras pretende, ser ponte entre a cultura e o povo, independente de raça, cor, idade, gênero, orientação política ou religiosa.