Brasil
Espírito Santo é referência nacional com soluções inovadoras para garantir água no futuro
Enquanto muitos estados ainda discutem como enfrentar a crise da água, o Espírito Santo já está executando soluções que conectam inovação, sustentabilidade e visão de futuro
Por: Redação em 5 de agosto de 2025

Enquanto muitos estados ainda discutem como enfrentar a crise da água, o Espírito Santo já está executando soluções que conectam inovação, sustentabilidade e visão de futuro. E foi com esse posicionamento firme que o presidente da Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) e da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Munir Abud, participou do evento nacional “Reúso da água como solução para a crise hídrica e motor do desenvolvimento sustentável”, realizado nessa segunda-feira (04), no estúdio do Estadão, em São Paulo.
Durante o encontro, promovido pelo Estadão em parceria com a Veolia e a Aladyr, Munir Abud foi direto: “Não trabalhamos apenas para entregar água hoje. Nosso compromisso é garantir que ela chegue, com qualidade, todos os dias para todos, hoje e também no futuro, mesmo com a influência das mudanças climáticas já em curso.”
Ele destacou que o Espírito Santo já fez seu dever de casa na diversificação na matriz hídrica, ou seja, no conjunto de fontes de água utilizadas para abastecimento, apostando em fontes alternativas como a dessalinização e o reuso de água. Essas são tecnologias que o mundo já adotou e que começam agora a ganhar corpo no Brasil.
Um exemplo concreto apresentado por Munir Abud foi a implantação da EPAR – Estação de Produção de Água de Reuso, em parceria com uma siderúrgica, que será uma estrutura pioneira no estado que, além de garantir fornecimento para a indústria, gera receita para a Cesan, aumenta a oferta de água no Rio Santa Maria da Vitória e beneficia diretamente a população.
Outra iniciativa, por ele destacada foi a instalação de uma usina de Dessalinização, que será a maior do país, para transformar água do mar em água potável. “Soluções como essas precisam ser pensadas hoje, para garantir uma segurança hídrica no futuro. Diversificar a matriz hídrica é uma tendência, e o Espírito Santo já está fazendo a sua parte”, afirmou
Também participaram do debate o diretor da Veolia, Marcos Vallero, e o diretor de Novos Negócios da GS Inima Brasil, Eduardo Pedrosa.