Saúde

Hospital Evangélico de Cachoeiro inaugura serviço de medicina nuclear

O Hospital se tornou o único hospital da região sul a contar com essa tecnologia. O setor possui um aparelho de cintilografia ultra-moderno, capaz de realizar estudos de diversos órgãos e tecidos, como coração.

Por: Redação em 17 de novembro de 2021

 

O Hospital Evangélico de Cachoeiro inaugurou, nesta semana, o setor de medicina nuclear, se tornando o único hospital da região sul a contar com essa tecnologia. O setor possui um aparelho de cintilografia ultra-moderno, capaz de realizar estudos de diversos órgãos e tecidos, como coração, cérebro, rins, ossos, pulmões, entre outros.

O serviço beneficiará tanto pacientes de convênios quanto pacientes vindos do Sistema Único de Saúde (SUS). Dona Maria Tereza, de Castelo, faz tratamento oncológico no hospital e estava esperando para fazer o exame em Vitória quando recebeu a notícia. “Eu estava há três meses esperando quando me ligaram e falaram para eu vir ao Evangélico fazer o exame. Acredito que vai ser um benefício muito grande para a gente”.

O Dr. Gustavo Ambrósio, médico nuclear e responsável pelo setor comemora. “O nosso serviço de medicina nuclear conta com o que há de mais moderno em equipamento para medicina nuclear convencional, colaboradores médicos capacitados e habilitados com treinamento em medicina nuclear, tudo para oferecer o que há de melhor para a população do sul do nosso estado”, afirma.

Já na primeira semana, o serviço, que fica no subsolo do prédio administrativo do hospital, atendeu seis pacientes. A previsão é que esse número chegue a 500 pacientes por mês. “É um serviço que veio para agregar aos demais serviços do hospital, sobretudo a cardiologia, oncologia e onco-hematologia, trabalhando em conjunto com essas especialidades, complementando a estrutura diagnóstica já existente”, completa o médico.

O exame
A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Usa quantidades mínimas de substâncias radioativas como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e para acompanhamento de diversas doenças.

O estudo é feito a partir do modo como a doença altera o corpo do ponto de vista funcional, farmacológico, bioquímico e molecular. Deste modo, estes exames evidenciam problemas em órgãos internos mais precocemente do que os outros métodos de imagem.