Economia

Indústria da transformação do ES cresce 4,7% de janeiro a julho

No caso do Estado, a redução da produção industrial deve-se ao baixo desempenho da indústria extrativa (-16,7%), impactada pela menor produção de petróleo, gás natural e minério de ferro pelotizado.

Por: Redação em 19 de setembro de 2022

 

A indústria da transformação capixaba cresceu 4,7% de janeiro a julho deste ano. O resultado positivo foi impulsionado pelo bom desempenho da indústria de celulose, papel e produtos de papel (17,9%), da fabricação de alimentos e bebidas (9,6%) e da metalurgia (2,6%).

“O resultado da produção industrial do Espírito Santo, nos sete primeiros meses do ano, foi melhor do que a média nacional que teve recuo de 3,3% no mesmo período”, comenta a gerente-executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva.
Os dados da Produção Industrial Regional (PIM-PF) foram divulgados na sexta-feira (9/8) pelo IBGE e compilados pelo Observatório da Indústria da Findes.

A presidente da Findes, Cris Samorini, explica que esse indicador é muito importante pois a indústria de transformação é chamada de “a indústria das indústrias”.

“Esse setor puxa outras cadeias, além de ser um grande impulsionador de investimentos em inovação, área que a Findes tem feito muitos esforços para estimular. Estamos preparando o Espírito Santo para cada vez mais ser referência em inovação e tecnologia, e para que o Estado tenha uma economia diversificada, de modo a superar a dependência histórica de commodities”, aponta.

De janeiro a julho, a indústria geral, que soma indústria da transformação e indústria extrativa, recuou 2,3% no Espírito Santo. Já no país, a média foi de -2%.

No caso do Estado, a redução da produção industrial deve-se ao baixo desempenho da indústria extrativa (-16,7%), impactada pela menor produção de petróleo, gás natural e minério de ferro pelotizado.