Saúde
Infarto em mulheres pode ter sintomas atípicos
Estatísticas recentes revelam um aumento de 62% nos casos de infarto em mulheres jovens ao longo de quase três décadas no Brasil. É fundamental conhecer os sinais dessa condição e saber como agir prontamente.
Por: Redação em 27 de julho de 2023
A mortalidade por infarto tem apresentado um preocupante crescimento entre mulheres com idade entre 18 e 55 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Estatísticas recentes revelam também um aumento de 62% nos casos de infarto em mulheres jovens ao longo de quase três décadas no Brasil. Diante dessa realidade e da informação que os sintomas de infarto podem ser diferentes em mulheres, é fundamental conhecer os sinais dessa condição e saber como agir prontamente.
Um estudo publicado no Jornal da Associação Médica Americana analisou pacientes com idade inferior a 65 anos e identificou que 40% das mulheres que infartaram não apresentaram como principal sintoma a dor forte no peito. A dor foi menos intensa e, em algumas ocasiões, somou também náuseas e fraqueza, sintomas atípicos nos homens.
Segundo a cardiologista e coordenadora do Pronto Atendimento da Unimed Sul Capixaba, Thaina Soares, os principais fatores de risco para o infarto são colesterol alto, diabetes, hipertensão, tabagismo, sedentarismo, má qualidade da alimentação e estresse em excesso e, ao primeiro sinal, o paciente precisa procurar socorro imediatamente com a ajuda de outra pessoa, pois não é indicado dirigir.
A Unimed Sul Capixaba, por meio da Unimed Coração, oferece um protocolo de atendimento que utiliza uma tecnologia de ponta para o diagnóstico preciso do infarto: a troponina ultrassensível. Esse recurso, exclusivo na região Sul do Espírito Santo, permite detectar pequenas alterações na troponina, uma substância liberada no sangue durante um infarto, auxiliando no diagnóstico precoce e na tomada de decisões clínicas.
“O uso da troponina ultrassensível é um avanço significativo na identificação precoce do infarto, permitindo que possamos iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com essa tecnologia, conseguimos obter resultados mais precisos, aumentando as chances de recuperação dos pacientes”, informa Thaina.
O protocolo utilizado na Unimed Coração está entre os mais modernos do mundo, seguindo diretrizes internacionais de atendimento ao paciente que apresenta sinais de infarto. Este conjunto de práticas médicas juntamente com equipe altamente capacitada tem sido fundamental para otimizar os atendimentos e reduzir a mortalidade por ataque cardíaco.
“As doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo, por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as melhores armas para enfrentar essa doença. Manter as consultas com o cardiologista em dia e buscar hábitos de vida saudáveis são imprescindíveis”, recomenda a cardiologista.