Artigo

Liberdade ou morte?

A vida não é um manual de regras a ser vivida, apesar de ser importante saber respeitar algumas (já é o suficiente), do mais é preciso saber que não temos um roteiro padrão a ser seguido.

Por: Janine Bastos em 1 de dezembro de 2020

Sabe aquele ideal?
As regras?
Os planos?
Podem ser lindas proteções ao fato de viver.
Precisamos o quanto antes nos darmos conta, que a vida é experiência.
A vida não é um manual de regras a ser vivida, apesar de ser importante saber respeitar algumas (já é o suficiente), do mais é preciso saber que não temos um roteiro padrão a ser seguido.
Mesmo que precisemos escrever um, ainda assim se faz necessário viver.
Os amores, as dores, os medos, as despedidas, as partidas, as entregas, por vezes doídas, doidas, descabidas.
Viver!
Então, solta esse medo ou aprende a lidar com ele, para que ele não te paralise diante deste convite diário chamado viver.
Entenda que não somos deuses absolutos da nossa vida, sim, horas seremos poderosos em nosso querer, em nossas escolhas e decisões, horas seremos alunos e estaremos ali, passando por aquela situação inesperada, para aprendermos com ela.
Isso, outras horas seremos alunos, podendo aprender com os erros todos, os nossos os dos outros, e está tudo bem. Desde que, possamos entender que é assim e está tudo bem, podemos seguir nessa pulsação de direcionar e ser conduzido ao aprendizado constante e frequentemente.
Por isso, solte o controle, ele é apenas um disfarce, que nos protege de nos entregarmos e desfrutarmos da vida de forma mais livre, leve e corajosa.
Já passou a hora de parar de se esconder, de ter que reduzir, espremer, diminuir a expressividade, pelo medo. Muitas vezes nossa cultura e educação repressora nos “impõem” tais comportamentos, deixamos morrer assim nossa espontaneidade, curiosidade, nossa criança interior, que quando amada e acolhida é presença curativa na nossa vida. Não nascemos prontos, fomos ensinados a ser quem somos, caso alguma área da sua vida não esteja de acordo com seus projetos e valores. É hora de construir autonomia.
Validar os próprios desejos, construir as próprias escolhas. Construir seu próprio jeito, livre, bonito, singelo e verdadeiro de ser.