Crônicas

Minha indignação

Em pleno domingo, enquanto esperava meu neto em frente à sua casa numa rua da Vila Rica, observei dois homens carregando lixo e jogando num local onde já existia algum acúmulo.

Por: Marilene Depes em 9 de setembro de 2025

Em pleno domingo, enquanto esperava meu neto em frente à sua casa numa rua da Vila Rica, observei dois homens carregando lixo e jogando num local onde já existia algum acúmulo. Enquanto esperava, os homens, ambos de máscara e luvas, foram atirando gavetas quebradas, ferro velho, plásticos embolados, ripas podres, em várias idas e vindas saindo de um prédio. Deviam estar fazendo a limpeza de depósito de entulho, tive vontade de questioná-los por que não alugaram um container para colocar aquela imundície. Me impressionou o fato de vizinhos permitirem o que considero um crime ambiental. Se fosse no morro onde resido tal fato não ocorreria, todos estão cientes da importância de manter limpo o ambiente em que se vive.
Inclusive, na subida do nosso morro havia uma abertura em que se jogava lixo, e o mais incrível foi descobrir que eram moradores da baixada que, na calada da noite subiam e atiravam o lixo, em geral sofás velhos, armários quebrados e imundície em geral. Tomamos uma decisão em grupo, removemos o lixo, colocamos uma placa de advertência, juntamos mudas e contratamos um jardineiro. Uma senhora se prontificou com a rega e nunca mais tivemos problema. Em frente a Vila Aconchego a situação se repetiu, e tomamos medida idêntica.
Existem situações calamitosas, como na rua que atravessa o bairro Rubem Braga em direção a Monte Líbano, às margens do rio Itapemirim, um trecho enorme coberto de todo tipo de entulho a céu aberto. Como a quantidade enorme de lixo que jogam próximo ao Fórum e em muitos outros locais públicos.
Não culpo a Prefeitura, ela cumpre seu papel. Para a árdua tarefa de manter a cidade limpa foi indicado o Vereador Brás Zagotto, com histórico de trabalho e empenho. Torço por ele, mas é o povo que tem que se conscientizar que, a cidade em que vivemos é o quintal da nossa casa.