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Prevenção jurídica é a chave para reduzir riscos no setor de rochas ornamentais

Empresas do setor conseguem fechar negócios expressivos e alcançar mercados exigentes. Mas, para muitos empresários, o verdadeiro desafio não está em vender — e sim em receber.

Por: Redação em 27 de agosto de 2025

O setor de rochas ornamentais é um dos pilares econômicos do Espírito Santo, especialmente em Cachoeiro de Itapemirim, onde a tradição das rochas ornamentais movimenta a região e projeta o estado no cenário internacional. Empresas do setor conseguem fechar negócios expressivos e alcançar mercados exigentes. Mas, para muitos empresários, o verdadeiro desafio não está em vender — e sim em receber.

Em um setor com margens de custo altas, logística complexa e forte dependência de exportações, a inadimplência tem se mostrado um obstáculo maior do que a própria concorrência. Quando o pagamento não é feito no prazo, os efeitos aparecem em cadeia: folha de funcionários comprometida, fornecedores sem receber, fretes atrasados e, muitas vezes, a impossibilidade de honrar contratos assumidos.

“No setor de rochas, é comum que o empresário feche um grande contrato e, ainda assim, fique sem ver o dinheiro entrar no caixa. Esse é o tipo de problema que não aparece na hora da venda, mas pesa no dia a dia da empresa. Muitas vezes, cuidar preventivamente da forma como os contratos e recebimentos são estruturados evita dores de cabeça futuras e custos ainda maiores”, afirma o sócio-fundador do Aguiar Castellari Advocacia, Raynner Henrique Aguiar.

E não receber no tempo certo não é apenas um problema financeiro imediato. A inadimplência reduz a capacidade de reinvestimento das empresas, fragiliza a credibilidade junto a instituições financeiras e trava novos negócios. Além disso, obriga muitos empresários a recorrerem a linhas de crédito caras, que corroem ainda mais os resultados.

Mais do que discutir como cobrar, especialistas destacam que a prevenção é o caminho mais seguro. Estruturar contratos com cláusulas claras, prever garantias cambiais em exportações e definir mecanismos rápidos de cobrança são medidas que reduzem significativamente os riscos. Rotinas de acompanhamento jurídico também evitam que pequenas dívidas se transformem em litígios longos e custosos.

“Ter um acompanhamento jurídico constante ajuda a evitar que pequenos problemas cresçam e fiquem caros. No fim, cuidar preventivamente costuma sair mais barato e trazer mais tranquilidade do que agir só quando o problema já está instalado”, afirma Raynner.

No fim, o que se busca é previsibilidade. Para competir em um mercado cada vez mais globalizado, as empresas do setor precisam ter a certeza de que o valor vendido se transformará em recursos disponíveis. “A segurança jurídica nesse processo não é apenas uma proteção — é um diferencial competitivo que garante fôlego para investir, inovar e continuar crescendo”, finaliza o sócio-fundador do Aguiar Castellari Advocacia, Raynner Henrique Aguiar.

Sobre o Aguiar Castellari Advocacia

O Aguiar Castellari Advocacia possui escritórios em Rio Novo do Sul/ES e Cachoeiro de Itapemirim/ES, oferecendo suporte jurídico a empresas do setor de rochas ornamentais. Nosso trabalho envolve uma compreensão ampla da cadeia produtiva — desde a pesquisa e extração, passando pelo beneficiamento, até as operações de exportação. Essa experiência prática possibilita uma visão estratégica sobre os desafios e as oportunidades que o setor enfrenta diariamente. Com foco em segurança jurídica e soluções adequadas, o Aguiar Castellari Advocacia atua de forma preventiva e contenciosa, assessorando empresas na gestão de riscos, na elaboração de contratos e no atendimento a demandas específicas do segmento. Nossa atuação abrange diversas áreas do Direito, incluindo ambiental, trabalhista, cível, tributária e internacional, garantindo suporte completo às necessidades do setor. Mais do que aplicar a lei, buscamos compreender o contexto e a dinâmica do setor, oferecendo suporte jurídico que contribua para o fortalecimento e crescimento sustentável de uma das atividades econômicas mais relevantes da região.