Esporte

Quatro atletas vão representar o Espírito Santo na Paralimpíada de Tóquio

O Espírito Santo, entre capixabas de nascimento ou por “adoção”, terá quatro representantes buscando medalhas na Terra do Sol Nascente: Daniel Mendes, Luiza Fiorese, Mariana Gesteira e Patrícia Pereira dos Santos.

Por: Redação em 24 de agosto de 2021

 

A cerimônia de abertura da Paralimpíada de Tóquio, no Japão, acontecerá nesta terça-feira (24), marcando o início de mais uma edição dos Jogos Paralímpicos. O Espírito Santo, entre capixabas de nascimento ou por “adoção”, terá quatro representantes buscando medalhas na Terra do Sol Nascente: Daniel Mendes (atletismo), Luiza Fiorese (vôlei sentado), Mariana Gesteira (natação) e Patrícia Pereira dos Santos (natação).

Todos eles receberam apoio ou homenagem da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), durante trajetórias esportivas, seja por meio do programa Bolsa Atleta, utilizando o Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, localizado na sede da Sesport, em Bento Ferreira, Vitória; disputando os Jogos Escolares ou tendo o nome estampado na Calçada da Fama. Confira abaixo um pouco da história de cada um:

Daniel Mendes (atletismo) – Natural de Nova Venécia, mas residindo atualmente em São Paulo, Daniel Mendes é deficiente visual e já conquistou três medalhas em Paralimpíadas: ouro (4x100m T11-13) e bronze (200m), no Rio, em 2016, e prata (200m), em Londres, 2012. Além disso, é recordista mundial na classe T11. Por todos estes feitos, o velocista foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama da Sesport, localizada no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho.

Luiza Fiorese (vôlei sentado) – Nascida em Venda Nova do Imigrante, Luiza Fiorese atualmente joga pelo ADAP, de Goiânia, Goiás. Nos tempos em que morava no Estado, Luiza Fiorese chegou a disputar os Jogos Escolares do Espírito Santo (JEES), mas praticando handebol, até que, aos 15 anos de idade, recebeu o diagnóstico de um osteossarcoma (tipo de câncer ósseo). Após abandonar o esporte, já que teve que substituir parte dos ossos da pena por uma endoprótese, ela acabou descobrindo o vôlei sentado, modalidade que pratica há pouco mais de dois anos apenas e já se tornou destaque.

Mariana Gesteira (natação) – Carioca e portadora da síndrome de Arnold-Chiari, uma malformação congênita que acomete o sistema nervoso e provoca dificuldade de equilíbrio, Mariana Gesteira se mudou para o Espírito Santo, em setembro do ano passado, para realizar seus treinamentos no Clube Álvares Cabral e na academia da Sesport, sob as orientações do personal Erich Chiabai e do professor Leonardo Miglinas. Tóquio será sua segunda Paralimpíada. No Rio, em 2016, Mariana Gesteira foi finalista em quatro provas. Além disso, a nadadora também conquistou oito medalhas em parapanamericanos e é a atual campeã e recordista brasileira nas provas de 50m livre, 100m livre, 100m costas e 200m medley, pela Classe S10.

Patrícia Pereira dos Santos (natação) – Contemplada pelo programa Bolsa Atleta, Patrícia Pereira dos Santos conquistou a medalha de prata na Paralimpíada do Rio, em 2016, na prova dos 4x50m livre, integrando o grupo com duas lendas da natação paralímpica brasileira, Clodoaldo Silva e Daniel Dias. Tetraplégica e moradora de Cariacica, a nadadora fez quase todo o ciclo do Rio até Tóquio treinando pelo Clube Álvares Cabral, mas, recentemente, se transferiu para a equipe Naurú, de Indaiatuba, São Paulo, onde finalizou a preparação rumo ao Japão.