Artigo

Retrospectiva

Tem coragem, de olhar para trás? Pergunto, pois há quem leve a vida acreditando no mito da Medusa, se olhar para trás paralisa, vira pedra.

Por: Janine Bastos em 12 de janeiro de 2022

Tem coragem, de olhar para trás?
Pergunto, pois há quem leve a vida acreditando no mito da Medusa, se olhar para trás paralisa, vira pedra.
Há quem complete dizendo, que foguete não tem ré, somaria a estas, a filosofia do estilingue, que nos faz lembrar, que muitas vezes se faz preciso sim, ir atrás, para só então caminhar para frente, livre, mais leve e mais consciente.
E você, qual dessas filosofias pratica?
Para longe das receitas de certo e errado.
Diria que é preciso pulsar, saber a hora de ir lá atrás (buscar ajuda profissional), olhar, revirar os baús internos, as lembranças, os medos, os receios, os motivos que os instalaram, para ir para frente, para a ação prática do dia a dia, em sintonia com o que almejamos vir a conquistar.
Três tempos em um, em constante pulsação, para que assim mais conscientes, de quem éramos, de como estamos, e onde almejamos chegar.
Só assim a grama do vizinho, mesmo parecendo ser mais verdinha, não irá nos ameaçar, afinal bom mesmo é sermos o nosso próprio “objeto” de comparação.
Olhar para trás para enxergar, onde está paralisado, sem mudança, e se permitir o conhecimento de si necessário para novos caminhos de fato vir a construir.
Lembrando que toda escolha sempre virá acompanhada de uma perda, lembrando também que não há escolha que só contemple o bom, sempre teremos que lidar com o bom e com o ruim de cada escolha.
Ah, então para quê mudar, posso continuar onde estou, muitos podem pensar.
Ok!
O importante é saber, qual a intenção, por detrás das atitudes, é saber reconhecer o seu sagrado, aquilo que é impossível de abrir mão, aquilo que precisa ser cuidado, com zelo, pois é força curativa, é motor gerador de ânimo, energia e prazer de viver.
Olhar para trás é importante para não se permitir repetir erros, para acessar falhas, cuidar, e assim estruturar o novo, que como sabemos, não é simples de ser construído, mas pode ainda assim fazer um bem danado.
Que assim seja, mais conscientes, possamos nos colocar adiante, mas tendo a coagem de verdadeiramente deixar o velho para trás, velhos pensamentos e atitudes, que nos impedem, de acessar o tão sonhado novo.