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Transporte de cargas e passageiros com exame toxicológico mais rigoroso

A partir de abril deste ano, para a obtenção ou renovação da CNH, passou a ser obrigatório para os condutores de veículos das categorias C, D e E  o exame toxicológico de larga janela de detecção, capaz de detectar o consumo de substâncias psicoativas.

Por: Redação em 6 de maio de 2021

 

A partir de abril deste ano, para a obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passou a ser obrigatório para os condutores de veículos das categorias C, D e E (transporte de cargas, passageiros, trailers e outros similares) o exame toxicológico de larga janela de detecção, capaz de detectar o consumo de substâncias psicoativas (drogas) em um período de tempo mais longo que os tradicionais exames de urina e sangue. A exigência do exame toxicológico vale também para o condutor que não exerce atividade remunerada.

A Viação Águia Branca é uma das empresas que investe, desde 2013, no exame toxicológico de larga janela de detecção, como forma de garantir a segurança nas viagens. O exame é feito com todos os motoristas, na contratação, no desligamento e de forma randômica, por meio de sorteios ao longo do ano. “Acrescentamos esse exame aos nossos protocolos de segurança, para garantir que nossos motoristas estejam sempre em plenas condições, física e mental, para transportar vidas”, destaca a gerente de Pessoas e Processos da empresa, Fernanda Peroba.

O exame toxicológico de larga janela de detecção é simples, indolor e capaz de detectar o consumo de substâncias psicoativas em um período de tempo mais longo que os tradicionais exames de urina e sangue – entre 90 e 180 dias. Para fazer a análise, é cortada uma pequena quantidade de cabelo ou pelos do corpo, em um comprimento mínimo de 3 cm, da espessura de um lápis, próximo à raiz do cabelo, e o material é encaminhado para análise. para detectar se houve o consumo de substâncias ilícitas, como: maconha, crack, heroína, ecstasy, metanfetaminas, rebite e cocaína, entre outros.

Peroba explica que a realização regular do exame traz benefícios para os motoristas, para os passageiros e para a empresa. “Para o profissional, o exame é uma forma de comprovar sua responsabilidade com o transporte dos passageiros. Para a empresa, é essencial para uma operação segura, prevenindo acidentes e evitando absenteísmo e afastamentos. E, para todos, há a garantia de maior segurança no trânsito”, pontua.

 

O que diz a lei 

A Lei nº 14.071/2020, também conhecida como nova Lei do Trânsito, entrou em vigor no dia 12 de abril deste ano. Ela determina que todos os condutores das categorias C, D e E com idade inferior a 70 anos devem realizar o exame a cada 2 anos e 6 meses. Para os com idade superior a 70 anos, o toxicológico será realizado no ato de renovação da carteira, a cada 3 anos.

O prazo começa a contar a partir da data de obtenção ou renovação da CNH. Os motoristas que não realizarem o exame no prazo previsto serão penalizados com infração gravíssima, multa de R$ 1.467,35 e suspensão do direito de dirigir por três meses.

Com a pandemia, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), prorrogou os prazos para a realização do exame. Agora, ele pode ser feito até 90 dias antes da renovação da CNH e, caso a coleta tenha sido feita há mais tempo será preciso refazer o teste.

 

Maio Amarelo 

O movimento Maio Amarelo chama a atenção para a importância de um trânsito seguro no Brasil e no mundo. Neste ano, o tema da campanha é “Respeito e responsabilidade. Pratique no trânsito”.

A Viação Águia Branca desde 2019 é certificada como empresa “Laço Amarelo”. A certificação é concedida pelo Observatório Nacional de Segurança Viária às empresas que têm a segurança em todas as suas operações como compromisso prioritário.

Peroba explica que a realização regular do exame traz benefícios para os motoristas, para os passageiros e para a empresa. “Para o profissional, o exame é uma forma de comprovar sua responsabilidade com o transporte dos passageiros. Para a empresa, é essencial para uma operação segura, prevenindo acidentes e evitando absenteísmo e afastamentos. E, para todos, há a garantia de maior segurança no trânsito”, pontua.