Beleza

5 sinais de que sua alimentação pode estar fazendo mal à sua pele

Se recentemente você notou algum problema de pele, pode ser um indicativo de que a sua dieta precisa ser balanceada, seja por conta do excesso de coisas que não fazem bem ou por uma dieta restritiva demais e privada de certos alimentos e nutrientes.

Por: Redação em 30 de setembro de 2020

 

Você já ouviu aquela expressão ‘você é o que você come”? Com a pele, isso pode ser uma verdade quase incontestável, afinal ela reflete muito dos nossos hábitos, incluindo a alimentação. Se recentemente você notou algum problema de pele, pode ser um indicativo de que a sua dieta precisa ser balanceada, seja por conta do excesso de coisas que não fazem bem ou por uma dieta restritiva demais e privada de certos alimentos e nutrientes.

A dermatite atópica é uma doença genética caracterizada por uma alteração na barreira da pele – que é responsável por nos proteger de danos causados por microrganismos e agressores ambientais como o sol e a poluição. “Como resultado dessa alteração, a pele torna-se ressecada e irritada, apresentando coceira, vermelhidão e descamação”, afirma a dermatologista.

Os cuidados diários, semanais e mensais que você deve ter com a sua pele

Existem alimentos perigosos que funcionam como verdadeiros gatilhos para o problema e hoje. Os seis alimentos mais comuns a funcionar como gatilhos são: leite, ovos, trigo, soja, frutos do mar ou sementes oleaginosas.  A dieta ideal deve incluir os simbióticos, que são probióticos em combinação com prebióticos, que se mostraram promissores no tratamento da dermatite atópica. Probióticos são bactérias vivas, similares àquelas encontradas naturalmente no corpo humano, e que podem ser benéficas para a saúde. Os prebióticos, como certas fibras vegetais, são definidos como carboidratos não digeríveis que estimulam o crescimento de bactérias probióticas no intestino.

Acne adulta

De acordo com a pesquisa científica Skin and Diet: An Update on the Role of Dietary Change as a Treatment Strategy for Skin Disease, publicada em 2018, a evidência mais forte até o momento sobre os gatilhos dietéticos para acne é notado em dietas de alta carga glicêmica. Em um estudo, pacientes com acne demonstraram melhora significativa após 12 semanas de uma dieta de baixa carga glicêmica. Estudos posteriores documentaram que esse padrão alimentar resultou em menor biodisponibilidade de andrógenos e alteração na produção de sebo da pele.

Diversos estudos têm relacionado o consumo excessivo de leite ao surgimento da acne sob a teoria de que os hormônios do laticínio podem promover o estímulo da atividade hormonal, da inflamação e da produção de sebo e bactérias, fatores que estão diretamente associados à doença. Também é preciso ter cuidado com os derivados do leite, como iogurtes e queijos, chocolate ao leite (mais rico em açúcar e gordura), alimentos ricos em ômega-6 (milho, soja e carne vermelha), além de farinha branca e frituras, que são ricos em carboidratos que aumentam a produção de insulina ou gorduras que estimulam a pele a secretar grandes quantidades de óleo e sebo.

Perda de viço

Experimentar uma dieta severamente restritiva pode causar carência de vitaminas, minerais, proteínas, gorduras e carboidratos de boa qualidade que também impactam na hidratação e formação de filme hidrolipídico de boa qualidade da pele. Sendo assim, a pele tende a ficar mais seca, mesmo com hidratantes, suscetível a danos externos e a perda de viço é algo que acontece naturalmente quando você se alimenta mal.

Ômega 3

Devemos lembrar que a pele é parte de um sistema que precisa estar em equilíbrio: para mantê-la bonita, saudável, esteticamente agradável e fisiologicamente preservada, é preciso apostar em uma alimentação com substâncias antioxidantes naturais, os frutos vermelhos, o chá branco e verde, a substituição do trigo e da massa branca; o consumo de pelo menos três porções de frutas ao dia, evitar carnes gordurosas, carne vermelha em grande quantidade; fazer consumo de ômegas, com as castanhas, peixes de águas profundas como o salmão, a sardinha, uma alimentação balanceada também é segredo de uma pele bonita.

Rosácea e vermelhidão

Pacientes com pele sensível sofrem por facilmente apresentarem vermelhidão, irritação e ressecamento, o que pode ser causado por doenças de pele, como a rosácea, por exposição à poluição ou ingredientes cosméticos, e também por gatilhos alimentares.

Pacientes com rosácea devem evitar os desencadeantes alimentares e nesse grupo entram várias especiarias, molho picante, chocolate ao leite e branco, frutas cítricas, álcool (incluindo vinho e bebidas destiladas), além de bebidas quentes como café e chá. Não significa que o paciente com rosácea deve deixar de ingerir todas essas substâncias, mas ele deve ficar de olho, juntamente com o médico, se esses alimentos não influenciam negativamente na vermelhidão da pele e inflamações.

Inchaço

Acordar com o rosto inchado tem realmente forte ligação com o que você anda comendo, mas saiba que o inchaço pode ter várias causas. O principal motivo do surgimento do inchaço é porque o sistema linfático, responsável pela reabsorção de líquido, fica mais lento durante o sono, o que aumenta o problema durante a noite. Mas também há forte influência da alimentação, álcool, remédios, alterações hormonais, posição de dormir e até causas genéticas.

É essencial ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia, o que ajuda a desinchar o corpo todo; e principalmente controlar o consumo de sódio, que colabora para retenção de líquido.

Cuidado com o sódio ‘escondido’ em refrigerantes, doces, alimentos diet, sucos de caixinha, biscoitos, enlatados e salgadinhos, porque eles também facilitam esse processo de inchaço. Também é importante manter uma dieta equilibrada, aumentando o consumo de couve, brócolis e repolho, vegetais que melhoram a eliminação de toxinas.

 

Fonte:https://revistamarieclaire.globo.com/