Cotidiano

Armadilhas no supermercado: 16 dicas para compras saudáveis e conscientes

Ás vezes fazemos algumas compras no supermercado induzidos pelo marketing dos produtos -- ou por aquele influenciador que gostamos de seguir nas redes sociais

Por: Redação em 14 de maio de 2020

Quem nunca foi ao supermercado e ficou tentado a comprar determinado produto pela embalagem? Ou quem iniciou uma dieta e colocou no carrinho um saco de pão “integral” e uma caixa de suco de frutas? Ou assistiu a um comercial na televisão e saiu correndo para comprar aquela garrafa de água que promete ser mais leve que as demais?

Pois bem, meus caros, às vezes fazemos algumas compras no supermercado induzidos pelo marketing dos produtos — ou por aquele influenciador que gostamos de seguir nas redes sociais – mas elas podem não ser as escolhas mais saudáveis.

Abaixo 16 teorias sobre alimentação e produtos “fitness” e dá dicas para compras inteligentes e conscientes.

1. Comidas salgadas industrializadas
A recomendação é evitar o doce e priorizar alimentos salgados. O que muita gente acaba fazendo? Aumenta o consumo de alimentos salgados industrializados, que são fáceis de comer a altamente palatáveis. Mas existe muito açúcar neles também, já que a substância quebra a acidez e amargor de alguns alimentos. Quem focar só nos doces, também pode acabar ingerindo uma quantidade exagerada de sal, já que uma mistura pronta para bolo, por exemplo, contém 473 mg de sódio.

2. Água leve
Fuja das águas “leves” que pregam uma vida fit e detox do organismo. Isso é apenas marketing. Águas minerais convencionais não contém minerais em excesso e não são nocivas à saúde.

3. Suco de caixinha
Sucos de fruta prontos têm pouca fruta. Quando você abre uma caixinha de néctar em casa, você consome, no máximo, 50% da fruta. Já o néctar do maracujá costuma ter somente 10% de fruta. Refrescos em pó são cheios de sódio, açúcares e aditivos, com no máximo 2% de fruta.

4. Integral
Produtos integrais não são quase nada integrais: a legislação permite que, se contiver 1% de grãos não refinados, o alimento já pode ser considerado integral. Por isso, a solução é ler o rótulo.

5. Requeijão
Em julho de 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou misturas de requeijão com gordura vegetal e/ou amido, podendo ter somente 50% da matéria prima. Ou seja, puro amido e gordura vegetal na maioria das vezes.

6. Shoyu
O produto brasileiro tem mais milho do que soja, cerca de 20% a menos que nos outros países.

7. Iogurte fake
Bebida láctea não é iogurte, ou seja, não tem a mesma quantidade de cálcio, nutrientes, lactobacílus e ainda possui açúcar.

8. Sal Rosa do Himalia
Não tem nada de especial e não existem evidências científicas sobre seus benefícios. A cor diferente se deve às impurezas.

9. Óleo vegetal
Nenhum produto vegetal tem colesterol, ou seja, não se engane ao pagar mais caro por óleo vegetal com propaganda de ser isento de colesterol.

10. Azeite de Oliva
Muitos azeites só possuem 10% de óleo de oliva. Ele é dos produtos agrícolas mais adulterados no Brasil

11. Salgadinhos de batata
Salgadinhos de batatas do tipo em que vem em latas, não levam batata em sua composição. Além de não possuir vitaminas nem nutrientes.

12. Kani-Kama
Kani-Kama não tem kani. O tom avermelhado é feito de corante e o bastãozinho não é feito de carangueijo, mas sim de carne processada que mistura diferentes tipos de peixe, amido e aromatizantes.

13. Colágeno
Alimentos com colágeno não servem para nada. O colágeno, de fato, garante firmeza e elasticidade, mas nada garante que um alimento especializado irá direto agir contra as rugas. A chance é a mesma com outras fontes de proteína, como carnes e ovos.

14. Pipoca de manteiga
Manteiga da pipoca é, na verdade, um líquido amarelado e gorduroso com óleo vegetal, aroma artificial de manteiga, sal e corante alaranjado.

15. Mel
Se o mel está muito doce, desconfie! Têm muitos produtores acrescentando açúcar em sua composição, que além de adulterar o sabor, faz o produto durar mais.

16. Hamburguer de picanha
Não existe hamburguer de picanha de caixinha. Assim como outros alimentos, são adicionados sabor e aroma de picanha, além de custarem o dobro do preço.