Cidades

Espírito Santo participa da criação da rede Morangos do Brasil

As instituições integrantes se reuniram virtualmente, para discutir o enfrentamento das dificuldades encontradas na cadeia produtiva, principalmente, entre os agricultores familiares, e dar início às atividades conjuntas a fim de minimizar os impactos econômicos na cadeia produtiva.

Por: Redação em 28 de agosto de 2020

O Espírito Santo participou da instalação do projeto em rede “Morangos do Brasil”, assim como outros estados produtores da fruta: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que respondem por cerca de 80% da produção do País. As instituições integrantes se reuniram virtualmente, nessa segunda-feira (24), para discutir o enfrentamento das dificuldades encontradas na cadeia produtiva, principalmente, entre os agricultores familiares, e dar início às atividades conjuntas a fim de minimizar os impactos econômicos na cadeia produtiva.

O órgão que representa o Estado é o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), que acompanha o trabalho de produtores de morango em alguns municípios. Como observadora da rede, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) também esteve presente na reunião organizada pelo Governo do Paraná.

Em função do possível colapso econômico e social previsto para o setor de cultivo de morangos em curto prazo, o grupo decidiu elaborar um documento informativo com estudos feitos por extensionistas, pesquisadores e produtores que abordaram as facilidades, entraves e demandas dos estados para enviá-lo aos órgãos competentes nas esferas municipal, estadual e federal. O documento tem como objetivo inicial unir esforços dos estados que participam da cadeia produtiva de morango para encontrar soluções viáveis aos problemas relacionados à cultura.

Parceria

A rede Morangos do Brasil é formada pelas seguintes instituições ligadas à cultura do morango:

– no Paraná, a Universidade Estadual de Londrina, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (Iapar/Emater), a Universidade Estadual do Centro-Oeste, além de associações de agricultores;

– em Minas Gerais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), a Universidade Federal de Lavras, institutos federais, associações e prefeituras;

– em São Paulo, o Instituto Agronômico de Campinas, órgão de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (IAC/APTA), e a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS);

– em Santa Catarina, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri);

– e, no Espírito Santo, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).