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O perigo da intoxicação de pets por plantas ornamentais
A intoxicação está relacionada com distúrbios comportamentais provocados por tédio, estresse, mudança do ambiente e, ainda, em caso de animais mais jovens que possuem o hábito de mastigar objetos encontrados em seu caminho, além de fatores externos.
Por: Redação em 1 de outubro de 2020
As plantas ornamentais tornam qualquer ambiente mais charmoso. Mas para os pets o contato com algumas espécies pode ser até mortal, já que eles podem se intoxicar por ingestão de plantas ornamentais. O alerta é da médica veterinária Amanda Borsoi, que explica a intoxicação está relacionada com distúrbios comportamentais provocados por tédio, estresse, mudança do ambiente e, ainda, em caso de animais mais jovens que possuem o hábito de mastigar objetos encontrados em seu caminho, além de fatores externos que podem permitir a ingestão acidental destas plantas. ⠀
A especialista explica que há inúmeras plantas que são capazes de causar intoxicação em cães e gatos e que a gravidade da intoxicação normalmente é associada à quantidade e à parte da planta ingerida e dessa forma, consequentemente, a dose do princípio tóxico ingerido. “Um ponto importante é a identificação da presença dessas plantas no ambiente”, destaca Amanda Borsoi.
Segundo a médica veterinária os sinais clínicos são inespecíficos, porém, os sistemas mais acometidos são o digestivo (náuseas, vômito, constipação), renal (oligúria e polidipsia), entre outros sinais como os distúrbios respiratórios, hipertermia e hiperemia. “Cada planta possui o seu próprio princípio tóxico, que possui patogenicidade específica. E em caso de suspeita de ingestão de alguma planta tóxica, a procura do veterinário é fundamental para o diagnóstico e tratamento”, orienta.
Entre as plantas ornamentais tóxicas comumente encontrada estão: comigo-ninguém-pode (o caule e folha são considerados tóxicos); costela-de-adão (caule e folha são tóxicos); espirradeira (as folhas e flores são tóxicas); folha da fortuna; lírio (flores, folhas e pólen são tóxicos), palma-de-Ramos (folhas e sementes) e azaléia (folhas são tóxicas).
Médica veterinária Amanda Borsoi