A unidade será a primeira a produzir esse derivado do minério de ferro com a garantia de redução de 10% na emissão de gás carbônico durante o processo de fabricação do aço.
A primeira usina de briquetes no mundo ficará no Espírito Santo. A unidade será a primeira a produzir esse derivado do minério de ferro com a garantia de redução de 10% na emissão de gás carbônico durante o processo de fabricação do aço. A planta será instalada no Complexo de Tubarão, em Vitória.
A ideia é que haja menos emissão de poluentes, por não usar água no processo de produção, e também emita menos enxofre e óxido de nitrogênio. Sua composição é feita de areia derivada do tratamento de rejeitos de mineração e é resistente a altas temperaturas.
Além da primeira usina, que será inaugurada em dezembro pela Vale, será construída uma segunda unidade, mas com início de operação previsto para 2024. Juntas, elas terão capacidade de produzir 6 milhões de toneladas por ano de briquete.
A fabricação do briquete começou a ser desenvolvido há 20 anos no Centro Tecnológico de Ferrosos (CTF), em Nova Lima, Minas Gerais. Até 1960, o produto produzido era o granulado de alto teor de ferro, o “lump”. Com a queda da oferta do “lump”, foram implantadas as primeiras usinas de pelotização no Brasil, que fazem parte do minério fino, material importante na cadeia siderúrgica.
O briquete soma-se às pelotas no portfólio de produtos da Vale. A expectativa da empresa é expandir a produção para 100 mtpa (milhões de toneladas por ano) de briquetes e pelotas após 2030. A usina de briquetes será inaugurada no dia 12 de dezembro.
*Texto produzido por Leiriane Santana, aluna do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição de Vitor Ferri.