Entrevista

Rômulo Pegoretti, o arquiteto premiado por Ana Maria Braga

O Jogo de Panelas Espírito Santo chegou ao fim consagrando Rômulo como campeão da temporada!

Por: Redação em 28 de janeiro de 2020

O arquiteto Rômulo Pegoretti, a mais nova revelação da Arquitetura capixaba, revelou o seu talento também na gastronomia ao ser premiado no programa da apresentadora Ana Maria Braga, da Rede Globo. Ele foi selecionado para participar do quadro Jogo de Panelas e acabou levando o prêmio de R$ 15 mil reais e mais o reconhecimento da chef de cozinha Bárbara Verzola, conhecida internacionalmente. Nesta entrevista, Rômulo conta os bastidores da competição e a emoção que sentiu com a premiação nacional.

Você esperava esse resultado?
Sinceramente, eu não esperava nem ser selecionado para concorrer ao prêmio, eram muitos os inscritos. Quando a produção do programa me ligou dizendo que eu havia sido selecionado, já considerei aquilo uma vitória. Afinal, eu sou um arquiteto completamente apaixonado pela minha profissão e que nas horas vagas gosta de cozinhar. O tempo que dedico à culinária é muito pouco, daí a minha surpresa.

Por que a escolha pela comida indiana?
Eu tenho estudado muito sobre o Oriente para a montagem dos meus projetos na Arquitetura. Tenho sugerido aos meus clientes a construção de espaços para relaxamento e meditação em suas casas. O mundo anda apressado demais e as pessoas já começam a mostrar sinais de cansaço. É preciso acalmar a mente para ouvir melhor o coração, eu acredito. Nessa minha incursão pela Índia, acabei me apaixonando pela comida dos indianos, que é muito saudável e deliciosa. Quando surgiu a oportunidade de participar do programa da Ana Maria, achei que deveria mostrar essa nova paixão para todo o país. E deu certo!

Ter o reconhecimento da chef Bárbara Verzola foi importante para você?
Importantíssimo! A Bárbara é uma chef conhecida internacionalmente, trabalhou em importantes restaurantes da Itália e no famoso restaurante espanhol El Bulli, do chef Ferran Adriã. O restaurante que ela comanda, em Vitória, está entre os 30 melhores do país. Quer dizer, é um voto de quem realmente entende o assunto. A simplicidade dela é admirável e a avaliação sobre o meu prato me emocionou bastante.

A partir dessa premiação nacional, você pensa em investir mais tempo na gastronomia?
Não, a minha paixão é a Arquitetura, eu sinto que vim ao mundo para ajudar as pessoas a realizarem os seus sonhos, construindo ambientes onde elas possam viver em paz e mais felizes. Embora não pareça, mas o mundo está caminhando para ser mais humano, havendo a necessidade de uma arquitetura que privilegie o aconchego, o conforto e a funcionalidade, não apenas a beleza pela beleza. As pessoas estão necessitadas de aconchego, de mais amor, e a arquitetura que eu pratico está atenta a isso. É por esse caminho que eu sigo daqui pra frente.