Saúde

Dengue e síndrome respiratória: quando procurar atendimento presencial

Houve um aumento do número de casos de síndromes respiratórias, típicos desta época do ano. Diante disso, é preciso estar atento para o momento de buscar atendimento.

Por: Redação em 9 de maio de 2023

Pediatra e diretora de Recursos Próprios da Unimed Sul Capixaba, Grazielle Grillo. 

 

O número de pessoas diagnosticadas com dengue não para de crescer, segundo os levantamentos semanais da Secretaria de Saúde do Governo do Estado. Além disso, a Unimed Sul Capixaba registrou aumento do número de casos de síndromes respiratórias em crianças e adultos, típicos desta época do ano, em suas unidades de atendimento. Diante disso, é preciso estar atento para o momento de buscar atendimento e quando é melhor aguardar ou passar por uma teleconsulta.

“É importante identificar os casos de urgência e emergência para procurar o Pronto Atendimento somente nestas situações. Isso evita a exposição de vírus e diminui riscos de contaminação, além de evitar aumentar o tempo de espera para atendimento”, orienta a pediatra e diretora de Recursos Próprios da Unimed Sul Capixaba, Grazielle Grillo.

Segundo ela, nos casos de sintomas leves, os clientes da Unimed Sul Capixaba podem recorrer ao suporte que a operadora oferece de teleconsultas. Elas podem ser agendadas por meio da assistente virtual ISA, no WhatsApp (28) 2101-6255.

Ela atenta para os sintomas leves da dengue: febre alta; dores no corpo e articulações; dor de cabeça, especialmente atrás dos olhos; náuseas ou vômito; e manchas vermelhas na pele.

“É importante que a pessoa que esteja com estes sintomas não faça automedicação, porque isso pode agravar o quadro. As teleconsultas são uma opção em que o paciente não precisa se deslocar e terá o atendimento específico para o seu caso”, reforça Grazielle.

No caso de dores abdominais fortes e contínuas; vômitos persistentes; pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; sede excessiva e boca seca; sonolência, agitação e confusão mental; e pulso rápido e fraco, é importante que o paciente busque atendimento presencial para exames e condutas mais específicas.

Já no caso de síndromes respiratórias, as crianças são as que mais sentem os sintomas nesta época do ano e os pais devem se atentar quando é melhor ir até o Pronto Atendimento: se estiver com dificuldade para respirar ou falta de ar, com a respiração rápida ou afundamento entre as costelas ou no pescoço; febre por mais de três dias; lábios ou ponta dos dedos sem cor; dor ou pressão no peito ou no abdome; sonolência; vômitos persistentes; ou quando não aceita líquidos.

A pediatra ressalta ainda que é importante que os pais tenham um pediatra para acompanhamento para evitar a ida ao Pronto Atendimento. “Consultas preventivas de rotina e acompanhamento são importantes para a saúde e desenvolvimento infantil, permitindo monitorar o crescimento, detectar problemas  precocemente e fornecer orientações aos pais. É essencial que sejam realizadas regularmente para estabelecer um relacionamento duradouro com o pediatra e garantir a saúde e bem-estar das crianças”, reforça.

O Pronto Atendimento da Unimed Sul Capixaba, que fica na unidade do Centro, atende crianças e adultos em urgência e emergência e conta com o suporte da Unimed Diagnóstico, realização de exames laboratoriais e medicações. Além de clientes Unimed, o local faz atendimentos particulares e de outros convênios. Para evitar exposições e diminuir o tempo de espera, o paciente pode evitar os horários de maior movimentação, que são entre 8h e 10h, 14h e 15h e 18h e 21h.

Quando procurar atendimento presencial 

– Dificuldade para respirar ou falta de ar;

– Respiração rápida ou afundamento entre as costelas ou no pescoço;

– Febre por mais de três dias;

– Lábios ou ponta dos dedos sem cor;

– Dor ou pressão no peito ou no abdome;

– Sonolência;

– Vômitos persistentes;

– Não aceita ingestão de líquidos;

– Pele pálida, fria e úmida;

– Sangramento pelo nariz, boca e gengivas;

– Sede excessiva e boca seca;

– Agitação e confusão mental.