Saúde

Dia 09 de junho: Dia Nacional da Imunização

O dia 09 de junho foi escolhido para representar o Dia Nacional da Imunização, para conscientizar a população sobre a importância de se vacinar e assim prevenir doenças. Muitas delas já foram erradicadas por conta das campanhas.

Por: Redação em 9 de junho de 2020

 

Uma das primeiras recomendações do pediatra na primeira visita do recém nascido ao médico é que o bebê não deve ter muito contato com pessoas estranhas, pois ainda não tomou todas as vacinas. Ou seja, não está devidamente imunizado. De fato, é um processo um pouco longo – e às vezes dolorido – mas é de suma importância para a saúde dos pequenos.

O dia 09 de junho foi escolhido para representar o Dia Nacional da Imunização, para conscientizar a população sobre a importância de se vacinar e assim prevenir doenças. Muitas delas já foram erradicadas por conta das campanhas.

O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias. O resultado da vacinação não se resume a evitar doença. Vacinas salvam vidas.

Com as vacinas conseguimos erradicar a varíola e controlar diversas doenças, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a coqueluche e a difteria, entre outras. Com isso, as vacinas protegem com segurança.  Eventuais reações como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.

Nesses tempos de pandemia em que estamos vivendo, o anseio da população por uma vacina que previna o corona vírus tem aumentado a cada dia. Pesquisadores trabalham arduamente para que isso se torne realidade o quanto antes a fim de que nossas vidas voltem a ser o que era antes logo.

Como funciona

As vacinas são produzidas com propriedades dos próprios vírus causadores das doenças, mas em estado inativo. Quando entra em contato com o organismo, o corpo não interpreta que o vírus está morto e produz anticorpos para combater o agente invasor. Assim, quando a pessoa é exposta aos vírus ativos de determinada doença, o seu corpo já terá anticorpos para evitar a contaminação.

Poliomielite, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria e hepatite B são exemplos de doenças que podem ser prevenidas pela vacinação.

 História da Vacina

A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. A doença, chamada de cowpox, assemelhava-se à varíola humana pela formação de pústulas (lesões com pus).

Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma mulher que ordenhava vacas doente  em um garoto de oito anos que adquiriu a infecção de forma leve e, após dez dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou ao menino pus de uma pessoa com varicela, e o garoto nada sofreu. Surgia aí a primeira vacina.

 O médico continuou sua experiência, repetindo o processo em mais pessoas e apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação.

A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.