Crônicas

Filmes numa ilha deserta

Na festa de Cachoeiro, da mesma forma, a movimentação foi geral. Mesmo que todos os acadêmicos estivessem respeitando o isolamento social.

Por: Wilson Márcio Depes em 13 de julho de 2020

Marilene, como presidenta da Academia Cachoeirense de Letras, promoveu, dentre os seus confrades, um roteiro de poesias e crônicas que acabaram indo parar no youtube. Na festa de Cachoeiro, da mesma forma, a movimentação foi geral. Mesmo que todos os acadêmicos estivessem respeitando o isolamento social. Rolou crônica, textos, piano, enfim. A propósito, o escritor e cronista Ruy Castro vem estimulando seus colegas a inventariar quais os livros e filmes que levariam para uma ilha deserta. A ideia me parece boa, e talvez Marilene pudesse transportar para a ACL. Ou seja: cada acadêmico poderia fazer o mesmo. E o debate estaria aberto nesses momentos tão angustiantes. Para estimular, acompanhem os filmes que iriam com o Ruy: “O Gabinete do Dr. Caligari” (1919), de Robert Wiene. “A Última Gargalhada” (1924), de F.W. Murnau. “A Caixa de Pandora” (1929), de G.W. Pabst. “O Anjo Azul” (1930), de Josef Von Sternberg. “A Nós, a Liberdade” (1931), de René Clair. “A Grande Ilusão” (1937), de Jean Renoir. “O Demônio da Algéria” (1937), de Julien Duvivier. “Olimpíadas” (1938), de Leni Riefenstahl. “O Boulevard do Crime” (1945), de Marcel Carné. “Roma, Cidade Aberta” (1945), de Roberto Rossellini. “A Bela e a Fera” (1947), de Jean Cocteau. “O Terceiro Homem” (1949), de Carol Reed. “Os Esquecidos” (1950), de Buñuel. “Rashomon” (1950), de Kurosawa. “Milagre em Milão” (1950), de Vittorio de Sica. “Belíssima” (1951), de Luchino Visconti. “Mônica e o Desejo” (1952), de Bergman. “Madame de…” (1953), de Max Ophüls. “O Salário do Medo” (1953), de H-G. Clouzot. “Grisbi, Ouro Maldito” (1953), de Jacques Becker. “Rififi” (1955), de Jules Dassin. “E Deus Criou a Mulher” (1956), de Roger Vadim. “Meu Tio” (1958), de Jacques Tati. “A Tortura do Medo” (1960), de Michael Powell. “Os 1.000 Olhos do Dr. Mabuse” (1960), de Fritz Lang. “A Doce Vida” (1960), de Fellini. “Acossado” (1959), de Godard. “Divórcio à Italiana” (1962), de Pietro Germi. “Aquele Que Sabe Viver” (1962), de Dino Risi. “Os Guarda-Chuvas do Amor” (1963), de Jacques Démy. Não sei se a ideia é boa, mas senti um grande prazer em rever alguns desses filmes listados por ele. Fica a sugestão.