Saúde

Heci traz conscientização no Dia Mundial da Obesidade

A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica, atualmente é considerada como um dos principais problemas de saúde pública.

Por: Redação em 7 de março de 2023

De acordo com o Dr. André cirurgião geral e bariátrico, a obesidade é uma doença, que não tem cura, mas tem controle

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 4 de Março como o “Dia Mundial da Obesidade” levando conscientização e reflexão sobre a doença. Em meio à conscientização, o Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI), celebra 23 anos realizando cirurgia bariátrica em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o cirurgião e coordenador do serviço, André Mattar, foram mais de 4.000 pacientes atendidos em 23 anos de trabalho. “Nos últimos anos tivemos uma média de 400 cirurgias ano, hoje, temos grande demanda de pacientes com obesidade na fila de espera, são 1.000 pacientes aguardando”, afirma.

A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica, atualmente é considerada como um dos principais problemas de saúde pública. Isso porque a doença tem potencial de causar e agravar diversas outras como: diabetes, inflamações no fígado, hipertensão arterial, problemas respiratórios, além de aumentar o risco de infarto, AVC e de alguns tipos de câncer.

Ainda segundo André Mattar, a cirurgia traz muitos benefícios para a vida do paciente. Além do procedimento, ele ressalta a importância da mudança de hábito.

“É essencial praticar exercícios físicos e manter uma alimentação saudável, pois a cirurgia ajuda a controlar o peso e as doenças relacionadas à obesidade”, alerta.

De acordo com o Dr. André cirurgião geral e bariátrico, a obesidade é uma doença, que não tem cura, mas tem controle. Para isso, é necessário um tratamento multidisciplinar e, em alguns casos, a realização da cirurgia bariátrica.

 

Câncer colorretal

O câncer colorretal está na lista dos tumores malignos mais incidentes na população. Neste mês, acontece a campanha Março Azul Escuro, voltada para a conscientização e prevenção da doença. Esse tumor maligno acomete o intestino grosso, principalmente nas regiões do colo, reto e ânus. No Brasil, é a quarta neoplasia mais comum entre os homens e a terceira mais incidente na população feminina.

Segundo a médica oncologista Virgínia Altoé Sessa, os principais fatores relacionados ao risco de desenvolver câncer colorretal referem-se a hábitos do dia a dia que podem ser evitados. “Consumo exagerado de alimentos processados, alimentação pobre em fibras e tabagismo são hábitos nocivos que favorecem o surgimento desse tipo de tumor. Há outros fatores, como idade maior que 50 anos e histórico familiar, mas como esses nós não podemos mudar, é importante focar nas medidas de prevenção”, explicou.

Entre os sintomas suspeitos da doença estão sangue nas fezes, emagrecimento sem causa aparente e alterações do hábito intestinal. “O principal exame capaz de detectar esse tumor, inclusive na fase inicial, é a colonoscopia, que deve ser feita a partir dos 45 anos, mas se houver histórico familiar da doença, o procedimento deve ser realizado 10 anos antes da idade em que esse parente manifestou o câncer”, esclareceu a oncologista.

Nos últimos meses, o câncer colorretal ganhou evidência por acometer pessoas conhecidas, como os jogadores de futebol Pelé e Roberto Dinamite, que vieram a óbito no ano passado, e as cantoras Simony e Preta Gil, que seguem em tratamento oncológico.