Saúde

Hospital Evangélico define novas diretrizes para o enfrentamento da Covid-19

Durante esta semana, a UTI chegou à marca de 20 internações, atingindo assim, sua capacidade máxima. Apesar da ocupação de todos os leitos, o hospital, até o momento, não registrou casos de não atendimento por falta de leitos.

Por: Redação em 22 de março de 2021

 

Na última terça-feira, dia 16, o Governo do Estado anunciou um novo lockdown para o Espírito Santo. A medida, que entrou em vigor na última quinta-feira, ocorreu devido à alta taxa de ocupação dos leitos de Covid-19 nos hospitais capixabas.

O Hospital Evangélico Litoral Sul (HELS), inaugurou sua UTI no ano de 2020, com o total de 20 leitos, dedicados exclusivamente, aos casos de infecção por coronavírus. Durante esta semana, a UTI chegou à marca de 20 internações, atingindo assim, sua capacidade máxima. Apesar da ocupação de todos os leitos, o hospital, até o momento, não registrou casos de não atendimento por falta de leitos.

Nesta quinta-feira, a diretoria do Hospital Evangélico, em reunião com a Secretaria de Saúde do Estado, definiu novas diretrizes para o enfrentamento da pandemia. Assim, ficou acordado a abertura de mais 10 leitos de UTI, totalizando o equivalente a 30 leitos de UTI Covid e 40 leitos de enfermaria, sendo 20 para casos confirmados e 20 para casos suspeitos.

O HELS passará a ter atendimento exclusivo para os casos da doença. Dito isso, o Pronto Socorro do Evangélico Litoral Sul deixa de funcionar a partir da data de hoje (19/03). “Essa decisão de fechamento do pronto socorro, mais cedo ou mais tarde, ela seria tomada, visto que, no ano passado, várias prefeituras da região deixaram de repassar recursos ao hospital”, comenta o Superintendente Wagner Medeiros.

Na reunião também ficou decidido que o Hospital Evangélico de Cachoeiro também passará a atender casos graves de coronavírus, decisão que ocorreu devido ao estado crítico no qual o estado se encontra. Serão 13 leitos de UTI direcionados ao tratamento de pacientes infectados. Sobre as novas diretrizes, o Superintendente reforça: “Essa situação é emergencial, e esperamos, em um futuro próximo, voltar à normalidade”.