Saúde
HECI: importância da conscientização para a prevenção à leucemia
A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos, ocasionando a produção de células doentes na medula óssea, o que, consequentemente, prejudica a imunidade do paciente, acarretando em possíveis infecções
Por: Redação em 9 de fevereiro de 2021
Em apoio à campanha Fevereiro Laranja, o Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI), reforça a importância da conscientização para a prevenção, diagnóstico e combate à leucemia, um tipo de câncer do sangue. O hospital, que é referência em câncer, oferece o tripé do tratamento oncológico: quimioterapia, radioterapia e cirurgia oncológica.
A doença afeta os glóbulos brancos do sangue, conhecidos como leucócitos, ocasionando a produção de células doentes na medula óssea, o que, consequentemente, prejudica a imunidade do paciente, acarretando em possíveis infecções. Os sintomas se apresentam de formas variadas: fadiga excessiva, febre, sangramentos, infecções, aparecimento de hematomas, suores noturnos, inchaço no pescoço e dores nas articulações.
A leucemia não é uma doença hereditária ou transmissível e pode ser prevenida com uma boa qualidade de vida. Alimentação balanceada, atividades físicas e uma vida ativa, sem vícios podem diminuir as chances do surgimento da doença.
A leucemia pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da velocidade de agravamento. O tipo mais comum é a aguda, onde as células sanguíneas jovens não conseguem amadurecer para realizar suas funções, multiplicando-se rapidamente.
Segundo o Dr. André Sena, hematologista do Hospital, a chance de cura desse tipo de leucemia na infância é de 90% com primeiro tratamento. Na vida adulta, a taxa de cura é menor.
O tratamento para o câncer do sangue é realizado através da quimioterapia, com o objetivo de anular as células cancerígenas e retomar a produção das células sadias. Em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
O Dr.André Sena explica que, o transplante de medula é indicado em casos de falha no tratamento inicial (com quimioterapia), ou em casos onde acontece uma recaída da doença, ou seja, quando a doença volta a se manifestar após o tratamento. O grande problema no transplante de medula óssea é a compatibilidade do paciente e do doador.
O exame para se tornar um doador de medula é realizado com 3 a 5 ml de sangue do possível doador. Procura-se a compatibilidade entre os parentes mais próximos e se não for encontrado ninguém é preciso recorrer aos bancos de medula, como o HEMOES. Vale lembrar que qualquer pessoa maior de 18 anos é um possível doador.