Saúde

Hospital Evangélico trabalha na prevenção da COVID-19

Como não existe ainda uma vacina disponível,  a infectologista recomenda que todos continuem seguindo as medidas de prevenção para evitar a COVID-19, tais como higienizar frequentemente as mãos, não tocar na face, olhos, nariz e boca.

Por: Redação em 20 de agosto de 2020

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (SCIH), desde o início da pandemia, vem trabalhando de forma a pensar sempre na segurança dos pacientes e de seus profissionais. “As ações de controle e prevenção de infecção foram reforçadas para todos os setores e equipes do hospital. Além disso, ampliamos as medidas já definidas anteriormente para evitar a transmissão do novo coronavírus dentro da instituição, sempre seguindo as medidas de prevenção e controle recomendadas pelos órgãos competentes durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19”, frisa a médica infectologista Patrícia Vivyanne.

Ele reforça que apesar da redução de casos, é preciso manter os cuidados profiláticos. “Por se tratar de uma doença nova, não temos ainda segurança total com relação à COVID-19. Até o momento não sabemos, por exemplo, se um paciente que já teve a doença pode ser reinfectado. Além disso, temos observado casos graves e até mesmo óbito em pacientes sem nenhuma outra doença associada”. Comenta.

Como não existe ainda uma vacina disponível para imunização em massa,  a infectologista recomenda que todos continuem seguindo as medidas de prevenção para evitar a COVID-19, tais como higienizar frequentemente as mãos, não tocar na face, olhos, nariz e boca antes de higienizar as mãos, praticar a etiqueta respiratória (cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar), manter isolamento e distanciamento social, evitar aglomerações, manter ambientes ventilados e usar máscaras.

Médica infectologista Patrícia Vivyanne.

 

Protoloco de Isolamento de COVID-19

O SCIH do HECI redefiniu o Protocolo de Isolamento de COVID -19, após recomendações do Centro de Controle de Doenças (CDC).  Desta forma, a estratégia baseada em teste não está sendo mais utilizada para descontinuar as precauções baseadas em transmissão. “Atualmente, definimos o fim do isolamento e das precauções para pacientes com COVID-19 internados no HECI usando a estratégia baseada em sintomas.”, explica a doutora Patrícia.

Para pacientes com sintomas leves, o isolamento e as precauções estão sendo interrompidas 10 dias após o início dos sintomas e a resolução da febre por pelo menos 24 horas, sem o uso de medicamentos para reduzir a mesma e com melhora de outros sintomas.

“Pacientes com doença grave ou crítica estendemos a duração do isolamento e precauções por pelo menos 20 dias após o início dos sintomas, além de observar a resolução da febre por pelo menos 24 horas, sem o uso de medicamentos para reduzir a febre e a melhora de outros sintomas.”, disse.

Já os pacientes assintomáticos, o isolamento e outras precauções são interrompidos 10 dias após a data de seu primeiro teste RT-PCR positivo para o RNA da SARS-CoV-2. Vale ressaltar que, para pacientes gravemente imunocomprometidos, a estratégia baseada em teste (swab para realização de PCR) pode ser considerada pela CCIH.

Segundo a infectologista, os últimos estudos realizados demonstraram que pessoas recuperadas da infecção por SARS-CoV-2 podem ter um PCR positivo durante 90 dias após o início da doença. Entretanto, suas amostras não produziam mais vírus competente para replicação após 10 e 20 dias do início dos sintomas. Desta forma, após esse período, não existe mais o risco de transmissão do SARS-CoV-2 para outras pessoas.