Em 17 de fevereiro, estava no aniversário do meu neto Bernardo. Completou três anos de vida na capital paulista. No ano passado, 2020, por conta da pandemia do SARS-CoV2 (Covid-19), fiquei receoso para viagens, mais ainda de avião, e me afastei dele por meses.
Caminhei pouco, na verdade, fiz o percurso de Madri à Santiago de ônibus. Mesmo assim, recebi o certificado de peregrino de Campostela.
Digo, apenas, que lá nasceu o amigo Juvenal. Ele, por muitos anos, foi o responsável técnico da Selita, Cooperativa de Laticínios da nossa cidade e uma referência para todos os capixabas.
Tenho, no momento, interesse na literatura infantil que tanto me alegrava. Com ela, em minha infância, viajei. Através da leitura caminhei por florestas, nadei em rios e lagoas e velejei por mares mundo afora.
Anos atrás, escrevi sobre minha viagem a Portugal. Visitei Lisboa e seus arredores e Porto. Na ocasião, Porto apresentava-se como um verdadeiro canteiro de obras, uma cidade preparando-se para ser a capital cultural da Europa.
Muitos são os sentimentos humanos. Em nossas vidas, na maioria das vezes, nos momentos importantes, somos movidos pelas emoções. Porem, o pior dos sentimentos é a ausência dele: ser indiferente nas relações humanas.
Foi o ano em que nasci. Brasil: Campeão Mundial de Futebol; Pelé e a batida da Bossa Nova. Até 1968: brincava no Cais do Avião, avião que nunca vi pousar; pegava siri no braço de mar que contorna Vitória e caranguejo no mangue onde hoje se encontra o Sambão do Povo
Muito se fala, mais ainda aqueles que escrevem crônicas, que existem dias, ou momentos do dia, que ficamos sem um “causo”, nem um fato sequer nos aparece, o dito assunto, para comentarmos.