Crônicas

Expectativas para o Natal

Mês de dezembro, período em que se vivem as expectativas do Natal e do final de ano. Para quem tem filhos ou familiares morando longe, a ansiedade do reencontro é grande.

Por: Marilene Depes em 20 de dezembro de 2021

Mês de dezembro, período em que se vivem as expectativas do Natal e do final de ano. Para quem tem filhos ou familiares morando longe, a ansiedade do reencontro é grande. A alegria de ter a família reunida, nestas datas, é um prazer que se aguarda ansiosamente.
Os meios de comunicação incentivam as pessoas a adquirirem bens. É nesta época do ano que, cada um que tem a possibilidade de consumir aproveita para realizar seus sonhos, a fim de adquirir presentes para si e para os seus. E por conta de atender desejos de consumo, as ruas e o comércio se transformam numa efervescência humana, o que é estimulante para todos, comércio e consumidores.
Porém, o excesso de compras, a necessidade exacerbada de adquirir pertences, não deveria ser o objetivo principal das festividades de final de ano. O Natal é a data em que se comemora o nascimento de Jesus. É tempo para se refletir a respeito do amor profundo de Deus por cada um de nós, a ponto de enviar seu filho, para remissão da humanidade. Natal é tempo de pensar na salvação, que é oferecida gratuitamente a cada um de nós.
O hábito de se presentear no Natal, para muitos, remete a visita dos Reis Magos no nascimento de Jesus. Cada um deles, Belchior, Baltasar e Gaspar, levou um presente para o bebê salvador do mundo. O ouro simbolizando a realeza do menino Deus, o incenso a fé e a mirra o perfume, para com ele ungir a criatura adorada. Para outros, o hábito de presentear teve início com Papai Noel, cuja lenda se refere à figura de São Nicolau, muito generoso e solidário com os carentes. Todos os milagres atribuídos a ele são associados à doação de presentes.
Natal é tempo de amor incondicional, pelos familiares e pelo mundo. É tempo de partilhar bens com os mais necessitados, tempo de não pensar só em si, mas também de abrir o coração para quem precisa de amor, afeto e atenção. Tempo de perdoar quem nos magoou algum dia, tempo de visitar amigos e parentes esquecidos – no meio da balbúrdia da vida. Muito mais que presentes, fazer-se presente no Natal é uma opção cristã e humanitária.
Que neste Natal do Senhor possamos abrir nossas portas, abrir nossos corações e acolher em nossos braços quem espera pelo nosso afeto. É um ato simples que reconforta profundamente, quem recebe e quem dá. É este o espírito que deve reinar no Natal.