Crônicas

O pulso ainda pulsa

O pulso ainda pulsa, segue sendo este o referencial para a vida e onde há vida há esperança.

Por: Janine Bastos em 7 de março de 2023

O pulso ainda pulsa, segue sendo este o referencial para a vida e onde há vida há esperança.
A verdade é que antes mesmo de nascermos, já existia um pulsar.
O primeiro órgão que nos constitui é o coração, e ele segue contraindo, apertando e relaxando, expandindo.
É este movimento completo o responsável pela nossa vida, é assim também que acontece com tudo que nos constitui, dentro e fora de nós.
É assim que acontece com os nossos pulmões, quando se expandem para caber dentro todo o ar e quando contrai colocando para fora o CO2.
Assim faz a onda do mar no movimento que inclui repuxo e explosão. O que sempre aprendemos como opostos, são na verdade partes do todo.
Pulsar, nas nossas sombras e em nossa luz, em nosso masculino ( objetividade) e em nosso feminino(sensibilidade), entre o agito do dia e o relaxamento da noite, entre o bem e o mal que nos constitui.
A verdade é que coincidentemente ou não, é preciso coragem ou, seja é preciso agirmos com o coração, se queremos nos manter vivos e pulsantes nesta vida.
E só assim, visitando, pulsando, é que conhecemos os nossos avessos, nossas dores e respeitamos a dos outros e assim cuidaremos para construir um equilíbrio, um caminho do meio entre os limites extremos que nos constituem.
Que fale mais de um novo padrão de funcionamento que sinta, que não se é necessário funcionar em um ritmo frenético de estresse e tensão, más que podemos escolher onde colocar ou não o foco.
Vida é conflito, estes podem se fazer necessários, más o prazer nos é vital.
É preciso conhecer a importância de sabermos pulsar, e construir discernimento para escolhermos onde colocar a nossa energia, para que a vida e a pulsação voltem a se dar.
É preciso estarmos atentos, pois esta sociedade do cansaço nos cobra performance 24 horas por dia, o famoso time is Money, ou ainda com a máxima você é o seu próprio negócio, nos impedindo muitas vezes de darmos pausas necessárias para nosso descanso, para que possamos diante desta nova sensação de calma, contato, rever aspectos de suma importância como : paz, descanso, conforto, saúde e o bem estar consigo mesmo e nas relações que estabelecemos, onde o dinheiro pode até ajudar, mas dificilmente consegue comprar.