Crônicas

O que podemos esperar?

Fiquei pensando como abordar – sem me tornar ridículo ou alienado – o tema das “redes sociais”.

Por: Wilson Márcio Depes em 3 de fevereiro de 2025

Fiquei pensando como abordar – sem me tornar ridículo ou alienado – o tema das “redes sociais”. Os prós e contras, já que as pessoas, de um modo geral – estão dependentes delas. O velho Fernando Gabeira, que já viveu tudo nessa vida, disse que nesse final de ano, usando as redes, conseguiu encontrar uma costureira que reformou todas as suas roupas, que estavam encostadas, propiciando uma grande economia. A costureira trabalhou algumas horas e resolveu tudo. Quero dizer com isso que as redes sociais abriram fontes de renda para milhões de pessoas.
Bem, vamos mais à frente. Também vou me cingir, porque está mais em evidência, ao problema da Meta e seu alinhamento com o governo Trump. Mas, em verdade, e nesse ponto o Gabeira tem completa razão, a Meta representa apenas a ponta do iceberg. Exatamente porque o fato principal é que existem um amontoado de bilionários donos de big techs apoiando o governo Trump. Aliás, realmente, uma aventura que nunca tinha visto na história mundial. E que deixa o mundo apreensivo, muito apreensivo.
O que não pode deixar de ser dito, numa conclusão simplória, mas real, é que, pelo menos no momento, o único objetivo dos milionários das big techs é o lucro. Sem pensar, só para exemplificar, no meio ambiente, pois são vorazes consumidores de energia. Por isso, é claro que o mundo todo haverá de buscar mecanismos para defender o planeta.
Ora, ninguém é ingênuo de duvidar que o segundo mandato de Trump causa, absurdamente, muita ansiedade. O discurso dele, compatível com as promessas de campanha, mostra que o mundo sofrerá mudanças radicais. Depois do belo sol das praias, podemos esperar mudanças radicais. Um presidente, no mínimo temperamental, com apoio do Congresso, para ser apenas suave, certamente podemos esperar instabilidade.