Crônicas
Os méritos da Leia
A cada Feijoada que a LEIA promove, fico orgulhoso não só por mim, por toda a equipe, mas, sobretudo, pelo Jackson Júnior, a Ammanda, e a Antonella que nos dirigem com tanta eficiência e respeito.
Por: Wilson Márcio Depes em 1 de setembro de 2023
A cada Feijoada que a LEIA promove, fico orgulhoso não só por mim, por toda a equipe, mas, sobretudo, pelo Jackson Júnior, a Ammanda, e a Antonella que nos dirigem com tanta eficiência e respeito. Fico muito feliz em ver o sucesso da revista (que também é nossa!). Cada dia mais. Por isso que este texto vai muito ficar parecido com o da edição da última Feijoada. Só que estou mais feliz ainda; muito feliz porque escrevi crônica no primeiro número e aqui permaneço até hoje. E se bem me lembro e se não me falha a memória – ainda não está falhando … – Paulo Hartung governava o estado (2010); foi sucedido, em 2011, pelo atual, Renato Casagrande. As revistas nasciam e morriam rapidamente em nossa terra. Havia apostas de quanto tempo viveriam…
O que acho muito significante – e devo ressaltar – é o talento do Júnior e seus assessores. Possuem uma característica – e aqui só há sinceridade – que não pode ser relegada: o preciosismo, o cuidado com que a revista é preparada a cada edição. Todos aqui concordam com isso. E registro outro dado histórico importante nesses tempos no qual vivemos: a independência que é proporcionada aos jornalistas que aqui escrevem. Não há fake news. Posso afiançar que não defendi a Revista em qualquer processo. Coisa rara de acontecer.
Aqui posso falar mal do presidente, do governador, do prefeito, sem que nada me aconteça. Sequer cara feia. Ora, liberdade constitui valor uno e indivisível. Não pode ser repartida em pedaços ou distribuída em doses homeopáticas. Liberdade é mais ou menos como honra: ou se tem ou não se tem. Se possuímos meia-liberdade, ou semiliberdade, no fundo não possuímos liberdade alguma. Liberdade, da mesma forma, não é benesse ou favor que devemos esperar de braços cruzados – maná a cair dos céus para saciar a fome do povo eleito através dos séculos, liberdade tem sido direito conquistado na luta.
Jackson Júnior, embora jovem e com tamanha responsabilidade, se curva, altivo, diante desses preceitos, respeitando-os. A Leia pode comemorar seu sucesso, sem qualquer restrição. À sua maneira, dignamente, pode dizer que presta relevante serviço a Cachoeiro, com qualidade e decência. Disse outro dia: voltar a Tróia é impossível. Abandonar a imagem de Penélope, sempre constante e sempre esperando, será impossibilidade ainda maior. Por isso importa navegar. Por isso resta navegar. Naveguemos.