Crônicas

Você compra minha história?

A ACL completa sessenta anos de existência e as histórias de vida de cachoeirenses do livro da Sandra já se encontra no terceiro volume.

Por: Sergio Damião em 10 de maio de 2022

É o título do livro da acadêmica (Academia Cachoeirense de Letras – ACL) Sandra Novaes Coelho. A ACL completa sessenta anos de existência e as histórias de vida de cachoeirenses do livro da Sandra já se encontra no terceiro volume. O engenheiro Vilson C. G. Coelho apresenta o livro. Diz: A vida pode ser entendida como sendo resultado das atividades dinâmicas dos princípios inteligentes criados por Deus. Cada ser vive momentos específicos nesse processo de aprendizagem. Vivemos para aprender. Sandra registra experimentos históricos ao longo da jornada de crescimento. O lançamento do livro aconteceu em fim de tarde de um sábado. Na segunda-feira, ao chegar ao consultório, encontrava-se o terceiro volume. Com uma dedicatória do colega, e amigo, Gastão Coelho. Chamava a atenção para a leitura das histórias de Beatriz e Enzo. O lançamento do livro aconteceu há dois meses. Na maior pandemia dos últimos cem anos, nossas vidas mudaram. Um filósofo conta que se Deus oferecesse em sua mão direita toda a verdade e em sua mão esquerda a perene busca da verdade, ele diria: dai-me senhor a esquerda, pois a verdade é somente para ti. Isto é: somos eternos aprendizes. Reflexões da Sandra: “O progresso é impossível sem mudanças. Aqueles que não conseguem mudar suas mentes, não conseguem mudar nada.” O caminho é a nossa espiritualidade. A verdadeira religião é um sentimento; é no coração humano e não nas formas de manifestação exteriores que está o melhor templo do eterno: Leon Denis. No livro órgãos dos sentidos temos a narrativa de um astrólogo do século XVI, ele encontrava-se cego (olhos arrancados) e previa um eclipse solar. Leibniz (matemático e filósofo) sai em sua busca e em seus pensamentos deduz: Se acontecer o eclipse será a verdade e vontade divina (um fenômeno cósmico – da natureza); caso contrário será a verdade dos homens e suas incertezas (julgamento humano). Nas reflexões sobre a guilhotina, escrito por Camus em 1957, conta sobre a pena capital – pena de morte, como o homem se apodera da verdade divina e se transforma em Deus, usando a justiça humana como forma de vingança. Na verdade, a busca da civilização deve ser banir o mal para que o bem prevaleça. As leis devem inibir nossos instintos animalescos.