A ignorância me preocupa, não a ignorância por falta de educação formal, e sim a ignorância de quem não tem limites, do atrevido que não pensa para falar nem para agir
Neste recolhimento imposto pela pandemia, que respeito e recomendo a meus amigos, não deixei de trabalhar. Pelo contrário.
Leonardo Boff, em texto, disse: O ser humano se constrói com suas relações sociais. Através da razão, dos conceitos morais, suas virtudes e regras de convivências.
Aposentadoria não é a meta de vida para quem sempre trabalhou, e naturalmente sai de casa para exercer alguma função, remunerada ou não.
O velho bruxo argentino dizia que, como todas as coisas, o destino de Pedro Salvadores parece-nos um símbolo de algo que estamos a ponto de compreender.
Em entrevista o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé fez uma análise geral da pandemia e suas consequências para a humanidade, e dela farei algumas ponderações.
As pessoas se oferecem para trabalhos voluntários, e por toda parte vemos se multiplicarem em ações de todo tipo...
Nessa pandemia parece que aflorou uma desumanidade assustadora nas pessoas. Ouço todos os dias que morre quem é do grupo de risco. Será que não se colocam no lugar do outro?
A Saúde Pública é negligenciada por governantes brasileiros e do mundo afora. Na Inglaterra, a maioria das enfermeiras que servem à Saúde Pública é portuguesa e os médicos, em sua maioria, são imigrantes.
Acho que sou pessimista. Mas isso, a essa altura, é irrelevante. Fico estarrecido com as fanfarrices bolsonaristas de que o isolamento social poderia ser suspenso por um édito presidencial.
Desde 16 de março estou em quarentena, só saindo de casa até o quintal, para caminhar e tomar sol.
Bernardo, meu neto, encontrava-se saltitante, corria para um lado e outro, passava das 22 horas. De repente, pediu: Vovô, água!