O velho bruxo argentino dizia que, como todas as coisas, o destino de Pedro Salvadores parece-nos um símbolo de algo que estamos a ponto de compreender.
Em entrevista o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé fez uma análise geral da pandemia e suas consequências para a humanidade, e dela farei algumas ponderações.
As pessoas se oferecem para trabalhos voluntários, e por toda parte vemos se multiplicarem em ações de todo tipo...
Nessa pandemia parece que aflorou uma desumanidade assustadora nas pessoas. Ouço todos os dias que morre quem é do grupo de risco. Será que não se colocam no lugar do outro?
A Saúde Pública é negligenciada por governantes brasileiros e do mundo afora. Na Inglaterra, a maioria das enfermeiras que servem à Saúde Pública é portuguesa e os médicos, em sua maioria, são imigrantes.
Acho que sou pessimista. Mas isso, a essa altura, é irrelevante. Fico estarrecido com as fanfarrices bolsonaristas de que o isolamento social poderia ser suspenso por um édito presidencial.
Desde 16 de março estou em quarentena, só saindo de casa até o quintal, para caminhar e tomar sol.
Bernardo, meu neto, encontrava-se saltitante, corria para um lado e outro, passava das 22 horas. De repente, pediu: Vovô, água!
Relutei para escrever, a sensação que se apossa de mim, se pudermos comparar, é de um carro que desenvolvendo velocidade normal é obrigado a frear abruptamente.
Como livre pensador, fico me perguntando, em meio a essa avalanche de informações dramáticas, se é lógico ou minimamente razoável que o Presidente da República possa se comportar do jeito que vem fazendo?
Uma reviravolta ímpar na vida que seguia um padrão, que tanto prezo...
Você olha no olho das pessoas. Entre uma consulta e outra, uma petição e outra, há o noticiário, geralmente através da televisão, que me atordoa.