Um velho político de nossa terra, diante de uma traição no curso das eleições, ficou famoso por sua expressão: “Enfim, não tem mais a dizer. É o ser humano”.
Os eleitores bolsonaristas, que não gostam de dividir opiniões, andam zangados comigo. Na linguagem tosca deles, enfatizam que sou muito PT.
Claro que esses dias de descanso serviram para algumas reflexões. Não todas que eu precisava. Uma delas, confesso, é o reencontro pleno como o mar e a conclusão, definitiva, de como ele é o melhor remédio par minha alma
Machado de Assis, lá atrás, ensinou que é possível iniciar uma crônica com uma trivialidade. Por exemplo, que susto! Ou, aqui em Cachoeiro, que calor!
Andei paquerando a lista dos livros mais vendidos este ano. Não naquelas listas comerciais onde se junta tudo, até mesmo os de autoajuda. Preferi selecionar. Principalmente pela falta de tempo.
Se pensarmos que o maior celeiro de coronavírus, por exemplo, é a nossa Amazônia e nós continuarmos a tratar a nossa Amazônia como estamos tratando, poderemos ter a próxima epidemia nascendo do Brasil.
Chico teria dito e uma vez que se considerava um artista querido, pois seus shows estavam sempre cheios e os discos vendiam. Mudou de opinião quando surgiu a internet com a caixa de comentários. Descobriu-se odiadíssimo.
Algumas amizades, por vezes, orgulham a gente até porque você admirou o pai, o avô, enfim, alguém que ficou no passado. Admirei muito – e até hoje possuo todas as suas obras – o advogado Heleno Fragoso.