Machado de Assis, lá atrás, ensinou que é possível iniciar uma crônica com uma trivialidade. Por exemplo, que susto! Ou, aqui em Cachoeiro, que calor!
Andei paquerando a lista dos livros mais vendidos este ano. Não naquelas listas comerciais onde se junta tudo, até mesmo os de autoajuda. Preferi selecionar. Principalmente pela falta de tempo.
Se pensarmos que o maior celeiro de coronavírus, por exemplo, é a nossa Amazônia e nós continuarmos a tratar a nossa Amazônia como estamos tratando, poderemos ter a próxima epidemia nascendo do Brasil.
Chico teria dito e uma vez que se considerava um artista querido, pois seus shows estavam sempre cheios e os discos vendiam. Mudou de opinião quando surgiu a internet com a caixa de comentários. Descobriu-se odiadíssimo.
Algumas amizades, por vezes, orgulham a gente até porque você admirou o pai, o avô, enfim, alguém que ficou no passado. Admirei muito – e até hoje possuo todas as suas obras – o advogado Heleno Fragoso.
Marilene, que preside a Academia Cachoeirense de Letras com a vibração que lhe é peculiar, lançou a ideia de um corredor cultural na Rua 25 de março.
Há algum tempo tenho pensado em escrever sobre as mudanças que a vida vem proporcionando. Um misto de saudade e agonia me fez contemporizar. Olho para os meus velhos CDs, enfileirados na estante, e sinto uma agonia.
As pessoas com quem tenho conversado, preocupadas, me perguntam - é óbvio que pretendem a opinião do advogado - sobre o assassinato que atingiu Roseli Valiatti Farias.