Caminhava pelo calçadão da Praia de Itaparica, Itapuã e da Costa, caminhava como voa um passarinho em manhã ensolarada de um domingo de verão, um sentimento de liberdade e completude, invadido de alegrias pelas coisas que via.
Sabe uma pessoa com o corpo dançante? Pode ser qualquer um de nós. A dança sempre existiu, ela era celebrada pelos povos ancestrais, pelos indígenas, e até a Bíblia cita o rei Davi louvando a Deus através da dança.
Quando era secretário de Planejamento na Prefeitura, muita gente chegava perto de mim, com ar de profunda amizade, e dizia: - Deixa isso pra lá. Cultura não dá voto”.
Anos atrás presenciei um momento histórico de Cachoeiro de Itapemirim. Foi a comemoração dos noventa anos de idade do poeta Athayr.
Felizmente foi detectado em fase inicial e dezenove anos depois continuo viva, sou uma paciente em remissão, já que ainda não foi encontrada a cura. Tenho vida totalmente normal, exceto pelos exames que faço com constância a fim de detectar alguma recidiva.
O cronista Joaquim Ferreira dos Santos – aliás, um grande amigo de Rubem – nos brindou com uma crônica que pode ser invocada neste momento no qual vivemos.
Para os brasileiros, apelido. Para os de língua castelhana, sobrenome. No Brasil, forma de tratamento entre o carinhoso e depreciativo. Utilizado para uma aproximação entre familiares, amigos e colegas de trabalho.
Me encanta a realização de um evento, como a Bienal Rubem Braga, por inúmeros motivos. O principal é agregar pessoas em torno de um movimento cultural da maior relevância.
Não fujo do assunto. Mas vou falar da Academia que completa 60 anos. Nessa convivência, pude perceber, quase sempre em silêncio, que a Academia não é formada por pessoas contemplativas, como o preconceito pode anunciar.
Cupido, na mitologia, apresenta-se com venda nos olhos, o amor não percebe os defeitos do outro. A paixão cega, só o sentimento amoroso ilumina.
Num tempo de valores invertidos, em que o grande mérito é estar na mídia vinte e quatro horas por dia, apresentarei uma heroína e minha “influencer” pessoal.
A última coisa que se pensa aqui nesta coluna é pressagiar sobre resultados das eleições. Nem mesmo as pesquisas – embora cheguem bem perto - podem ter essa presunção, sobretudo em face das mudanças vertiginosas diárias no cenário econômico-social do país.