Márcia encontrava-se próxima à Ilha da Luz. Logo, alcançaria as pontes menores e a ponte principal, cartão postal de sua cidade, a Ponte de Ferro.
Quando me deparo com as figuras de Marta e Maria no Evangelho, me identifico bastante com Marta. Sou de ação, tenho dificuldade de permanecer por longo período em meditação ou atenta e sem dispersar-me.
Senti muito a morte de Sérgio Ricardo. Minha adolescência foi ao som de sua música “Nosso Olhar”, composição extraída da bossa nova.
Márcia caminhava ao lado do rio. Fim de tarde de um dia ensolarado, bem típico de sua cidade, região sul capixaba. A última cheia, uma das maiores da história do rio, castigara sua cidade e cidades vizinhas.
Existem constatações que são tão óbvias que seria desnecessário qualificar o autor, basta atentar para suas opiniões.
Não encontro uma pessoa – e o faço à distância – que não indague como será o amanhã após a pandemia. Esse, digamos, “novo normal”.
Carlos encontrava-se em quarto de hospital. Gradativamente voltava a consciência. Orientava-se através de informações recebidas de familiares e acompanhantes. Encontrara-se em coma por quatro meses.
Já no início da pandemia tomávamos conhecimento da mortalidade elevada de idosos em lares na Europa, até que a situação chegou aos países da América, entre eles o Chile
Não vou falar das mortes dos amigos (as). Seja em razão da pandemia ou por outro motivo. Cada manhã é um soco na face.
Um ano diferente: 2020. Sentimentos alternantes de angústia, medo, esperança... Lembro bem, desde os meus sete anos de idade, cada instante de vida passada. Nada se compara aos tempos atuais.
Já no início da pandemia, com a suspensão das reuniões presenciais, senti um certo alívio em receber todas as informações pertinentes através de e-mails, vídeos, áudios e whatsapp.
Na festa de Cachoeiro, da mesma forma, a movimentação foi geral. Mesmo que todos os acadêmicos estivessem respeitando o isolamento social.